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Cunhado de Ana Hickmann será julgado em 2ª instância: "Faria tudo de novo"

Gustavo Corrêa, cunhado de Ana Hickmann - Reprodução/TV Record
Gustavo Corrêa, cunhado de Ana Hickmann Imagem: Reprodução/TV Record

Thaís Sant'Anna

Colaboração para o UOL

12/08/2019 13h37

Gustavo Correa, cunhado de Ana Hickmann, será julgado em segunda instância da acusação de homicídio em 2016, quando Rodrigo Augusto de Pádua invadiu um hotel em que ele, sua mulher, Giovanna Oliveira, e a estrela da Record estavam e fez os três de reféns. Na ocasião, Corrêa matou Rodrigo na ação para tentar controlar a situação.

Em abril de 2018, ele foi absolvido pela juíza Âmalin Azis Sant'Ana, do Tribunal do Júri de Belo Horizonte, mas o Ministério Público de Minas Gerais recorreu. Ainda não foi definida uma data para o julgamento.

Em seu Instagram, Gustavo falou do novo julgamento e agradeceu o apoio do presidente Jair Bolsonaro.

"Antes que haters da rede social ou pessoas que não gostam do presidente Bolsonaro venham destilar seu ódio nos comentários, saibam diferenciar instinto de sobrevivência de política. Ficaria agradecido se fosse qualquer outro presidente também. De novo, dia 10/9, terei que provar o óbvio, agora para 3 desembargadores no TJ. Mais desgaste mental, físico, emocional e financeiro para mim e meus familiares. Digo isso desde o dia do fato: faria tudo de novo, pois quando não se tem opção não se pode fazer diferente", disse ele.

Gustavo continuou o texto, dizendo que defende "com veemência que, quando alguém entra armado em sua residência, em especial, com clara intenção de matar a todos os presentes, que você tenha o direito de reagir".

"Ainda mais quando a arma não é sua, como foi meu caso. Já provei para a polícia e para a juíza, que me inocentou, o porquê dos tiros na nuca, fazendo questão de reconstruir a cena dentro do próprio quarto com a presença desse promotor, que por acaso não apareceu no dia e sequer enviou alguém do ministério público para acompanhar. Três tiros? Quem controla isso depois de 25 minutos entre tortura psicológica, luta corporal e dois tiros disparados pelo agressor com clara intenção de matar a todos. Sigo acreditando na justiça e esperando que esse dilema se encerre no próximo dia 10", finalizou.