Com prato "às cegas", Globo estreia "The Voice" culinário em horário nobre
A Globo exibirá a partir de 10 de outubro, no horário nobre, o reality culinário Mestre do Sabor, comandado por Claude Troisgros, ao lado do seu braço-direito, João Batista. O programa vai avaliar as habilidades de 24 participantes, que são chefs profissionais em 12 episódios. O vencedor leva para casa o prêmio de R$ 250 mil.
Dividido em seis fases: prato de entrada, na pressão, duelos, na balança, semifinal e final, o programa vai ao ar às quintas, após A Dona Do Pedaço. "O programa tem comida boa, pressão e muito acolhimento, o que é muito legal", destaca Claude Troisgros.
Os três mestres Leo Paixão, Kátia Barbosa e José Avillez são os responsáveis por degustar e julgar os pratos. A primeira fase tem um formato que lembra a audição às cegas do The Voice. Os mestres provam os pratos sem saber por quem eles foram preparados. Se mais de um jurado escolher o mesmo prato, cabe ao participante escolher no time de qual chef quer ficar.
O diretor LP Simonetti destaca que programa tem um formato próprio da Globo e que é normal buscar inspiração em outras atrações.

Experiente na apresentação de programas de culinária na TV fechada, Claude admite que ficou tenso no início das gravações ao perceber que a gravação na Globo era mais organizada que no GNT: "No primeiro dia de gravação, fiquei bastante nervoso e surpreso", contou ele, que em alguns momentos também degustará os pratos às cegas.
"A emoção que a gente coloca na hora de cozinhar, ela se transforma no prato. Mas o sabor, se é bom ou ruim é a base de tudo".
O Mestre do Sabor aposta nos ingredientes e produtos nacionais. "A gente tentou valorizar o produtor, o ingrediente e uma coisa muito brasileira", explica o diretor.
"A vida do pequeno produtor no norte e nordeste não é fácil não, é difícil", conta o paraibano Batista, que chegou a se emocionar ao ver um clipe sobre pequenos produtores, exibido hoje durante a apresentação do programa para a imprensa.

Sem carrascos
Diferentemente de outros realities, os chefs que avaliam os pratos dos candidatos garantem que passam longe de fazerem o tipo carrascos. LP Simonetti explica que a proposta é ter um programa com uma competição saudável, emocionante e divertida. "Queremos ir além da competição. Nosso desejo é ter um programa que divirta, mas também contribua para a cultura gastronômica do país, que é tão rica".
"Temos um respeito muito grande com os participantes. Todos os problemas que eles enfrentam, a gente poderia enfrentar. A gente não tem esse clima de carrasco, a intenção é outra", explica o chef Leo Paixão.
"Ficou bem claro, desde o início, que a gente queria fazer um reality show com menos drama. Obviamente que existe uma competição culinária, onde tem gente que sai, mas a gente quis fazer uma coisa muito mais acolhedora, de aprendizado. A gente nunca elimina os piores, anunciamos os melhores. A gente não fala 'esse prato tá ruim', isso não faz parte do vocabulário do mestre do sabor", conclui Claude.
Seja o primeiro a comentar
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.