Palmeira diz: "Estamos expurgando o que há de mais podre na sociedade"
Aos 56 anos e com a carreira a todo vapor, Marcos Palmeira fez uma análise do cenário político brasileiro atual e disse que os brasileiros estão acostumados a "cultura da pulseirinha vip". Além disso, também falou sobre relacionamentos e não acredita que o casamento seja compromisso com a eternidade.
"O governo atual é o reflexo da falta de educação dos últimos 30, 40 anos. Construímos essa figura (Jair Bolsonaro). O cara foi eleito durante 28 anos e não fez nada. É um governo que governa pra si, para ele e para os filhos. [...] A gente está sempre atrás do "meu corrupto favorito", isso é que tem que acabar. Estamos expurgando o que há de mais podre na nossa sociedade. Talvez, precisássemos mergulhar no lodo. É da merda que nasce a flor", declarou o ator em entrevista para o jornal O Globo.
Ele ainda comentou a postura do brasileiro: "Quem está disposto a abrir mão das corrupções nossas do dia a dia? Não furar fila... É o lixo jogado do carro, o peteleco na guimba para o chão. Fomos criados comprando carteira de motorista. O Brasil tem a cultura da pulserinha vip".
No trabalho, ele protagoniza três filmes no Festival do Rio; "Boca de Ouro", "A divisão" e "Intervenção". Além disso, encerrou recentemente o trabalho na novela A Dona do Pedaço, na qual trabalhou com a ex-mulher, a diretora Amora Mautner.
"Ser dirigido pela Amora agora foi bom para a gente selar uma fase. Ex é sempre difícil. Ali, quebramos uma bolha, aproximou a relação. Tinha um prazer de estar junto, um carinho e a Júlia [filha do casal, de 12 anos] ficou feliz de nos ver trabalhando juntos, entendeu que a vida continua. Foi importante. Saí aliviado e hoje temos um diálogo melhor. Mesmo quando a gente discute, é mais maduro, não vai para aquele lugar infantilizado ou histérico do ex".
Atualmente, Palmeira vive com a diretora Gabriela Gastal e não se prende a certos conceitos sobre casamento.
"Casamento é um exercício, né? A parte boa é a parceria e Gabriela é parceiraça. Sexo é fundamental na vida, todo mundo tem que praticar. Às vezes, o casal está em crise, e percebe que tem dias que não transa. Aí, quando rola tudo fica maravilhoso, relaxa. O exercício do cotidiano é complicado, dividir... Mas também não tem o compromisso com a eternidade. É enquanto está bom. Tá bom hoje? Então continua".
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