Globo usa fala de Regina Duarte para mostrar Carioca como Bolsonaro
O quadro Isso a Globo Não Mostra, do "Fantástico", que costuma tirar sarro dos próprios programas da emissora e com o que aconteceu durante a semana no Brasil e no mundo, usou aspas de Regina Duarte, atual secretária da Cultura do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), para mostrar o humorista Márvio Lúcio, o Carioca, imitando o presidente nesta semana no Planalto.
O quadro utilizou partes do discurso de posse de Regina, em cerimônia realizada no dia 4 de fevereiro. Em um trecho, ela fala que "cultura é assim, é feita de palhaçada" enquanto na parte superior da tela aparece o humorista imitando o presidente na última semana.
Outras aspas da atual secretária de Cultura utlizadas no quadro do "Fantástico" para "narrar" o que houve no Planalto essa semana foram "cultura é feita daqueles filmes que retratam como num espelho às vezes distorcido" e "tem aqueles [filmes] que a gente reprova, acha impróprio e bota a boca no trombone".
No dia 4 de março, Bolsonaro fez piada e usou o humorista Carioca, em uma ação ensaiada, para responder às perguntas dos jornalistas após a divulgação de que a economia brasileira cresceu 1,1% em 2019, menos que em 2017 e 2018.
O comediante Márvio Lúcio, o Carioca, recém-contratado pela TV Record, chegou ao Palácio da Alvorada pouco antes do presidente, em um carro oficial, junto com o secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten. Ele estava fantasiado de Jair Bolsonaro, usando uma faixa presidencial.
"O que é PIB? Pergunta para eles o que é PIB", "posto Ipiranga" e "outra pergunta" foram as respostas que o presidente Bolsonaro deu à imprensa quando perguntado sobre o tema, na manhã desta quarta-feira (4). "Posto Ipiranga" é o apelido que o presidente dá ao ministro da Economia, Paulo Guedes, como sinônimo de solução para vários problemas.
Bolsonaro usa quadro para criticar Folha
O presidente voltou a atacar a Folha de S. Paulo na estreia de Carioca na Record, em conversa veiculada na noite de hoje pelo programa Domingo Espetacular. "Eu não leio jornais para não me envenenar", disse Bolsonaro, ao receber uma edição impressa da Folha, entregue por Carioca.
O presidente apontou para o jornal e disse "fake news" e continuou com suas críticas à imprensa: "Outro dia eu abri o jornal e tinha nove matérias na capa me dando pancada. Com todo o respeito, a imprensa é importante, mas as fake news e as mentiras acabaram desacreditando a imprensa de papel".
Ainda durante a entrevista, o presidente defendeu que o Congresso Nacional vote projeto de lei de interesse do governo no sentido de tornar mais fácil o acesso de cidadãos às armas.
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