Débora: 'Chamam a atenção âncoras e repórteres se emocionando na TV'

Além do caráter informativo e instrutivo, o telejornalismo tem mostrado durante a pandemia do novo coronavírus os jornalistas expondo mais a sensibilidade com reportagens apresentadas, como o caso em que William Bonner, âncora do Jornal Nacional, não conseguiu encerrar a edição da última quinta-feira após se emocionar com a exibição de uma matéria.

No podcast UOL Vê TV #26, a jornalista Débora Miranda chama a atenção para o fato de os profissionais estarem deixando transparecer mais o lado humano no período em que há uma comoção com uma doença que tem causado muitas mortes no Brasil e no mundo.

"A questão da sensibilidade eu tenho achado legal e não sei se isso vai seguir adiante, mas de ver muitos âncoras e muitos repórteres se emocionando com as histórias que estão sendo apresentadas, isso aproxima muito", afirma Débora (disponível no vídeo acima a partir de 5:10).

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Ela lembra que a forma como os jornais normalmente eram apresentados antes deste momento de pandemia acabava apresentando o âncora distante do público devido à forma como os programas eram transmitidos de forma mais impessoal.

"A gente vê aquele cara de terno e gravata, formal, que às vezes parece tão longe da gente, ou aquela mulher tão polida e elegante, bem penteada e maquiada, enfim, são pessoas que também estão ali se sacrificando naquele momento, trabalhando muitas vezes em situações que, por mais que haja medidas de segurança e tudo mais, são situações que minimamente são arriscadas e que estão se emocionando também com as que estão sendo histórias contadas", diz a editora de UOL TV e Famosos.

"Esse lado para mim também tem chamado bastante atenção assim, de ver quantas pessoas se emocionaram, quantas pessoas já choraram diante das câmeras com as histórias desses casos de pandemia", finaliza a jornalista.

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