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Fabio Porchat fala sobre sua iniciação sexual aos 16 anos: 'Obrigação'

Fábio Porchat - Reprodução/Instagram
Fábio Porchat Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para o UOL, em São Paulo

18/05/2020 23h53

Fábio Porchat participou de uma live onde falou sobre questões relacionadas a masculinidade tóxica e também sobre machismo. Em um determinado momento da conversa, promovida pela revista Marie Claire em seu Instagram, o humorista comentou sobre sua criação em um ambiente machista e também sobre suas experiências sexuais na adolescência, quando sofreu pressão para perder a virgindade.

"Minha criação foi bastante machista, tanta nas pequenas quanto nas grandes coisas. A primeira vez foi quando queria levar os pequenos pôneis da minha irmã para brincar com minha melhor amiga, Carol. Quando peguei, minha mãe não deixou e gritou falando que era de 'veado'. Na hora, não sabia o que queria dizer, mas só podia ser coisa ruim", relembrou.

Ele continuou: "Outro momento foi quando comprei a Playboy da Luiza Tomé, já na pré-adolescência. Meus pais descobriram e fizeram um escândalo. Lembro que guardei as páginas das mulheres peladas e joguei o resto da revista fora, no telhado do vizinho. Não se conversava sobre sexualidade. O que se aprendia sobre sexo era com pornografia comprava em bancas. Ou seja: mais machista ainda", relatou.

Em seguida, ele comentou sobre sua iniciação sexual, já na época de colégio. "Sempre sofri bullying. Meus amigos tinham perdido a virgindade com prostitutas e eu ainda não. Até que meu amigo resolveu me levar em um puteiro, aos 16 anos. Isso se espalhou pelo colégio. Chegamos lá e descobrimos que não tinha expediente no dia porque a polícia tinha dado uma batida", afirmou, aos risos.

"Tive que pedir para os meus amigos mentirem por mim. Espalhamos que tinha rolado. Um mês depois, rolou com uma. Mas não considero minha perda de virginidade. Foi mais pressão, uma obrigação. Considero minha perda de virgindade com minha namoradinha de 17 anos, um tempo depois", comentou.