Giovanna Ewbank critica violência de estado contra negros: 'Luta de todos'
Giovanna Ewbank foi ao Instagram hoje declarar guerra contra o racismo e condenar a "ação violenta do Estado" em incidentes tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.
A atriz e apresentadora postou imagens de protestos e citou as mortes de George Floyd, em Minneapolis (EUA), e do adolescente João Pedro Mattos Pinto, em São Gonçalo (RJ), a detenção do repórter negro Omar Jimenez, também em Minneapolis, e a violência policial contra um casal negro, dentro do carro deles, em Atlanta (EUA).
"Em comum a cor da pele e a ação violenta do Estado. As câmeras registram o racismo nosso de cada dia. O estômago embrulha, a preocupação com o futuro dos filhos é inevitável e um grito de revolta fica entalado na garganta", escreveu Giovanna, em sua publicação.
"Quando conversamos com amigos e familiares, a sensação é a mesma. Todos fartos de ver uma estrutura que tortura pessoas pobres e pretas, que silencia ideias, que persegue e intimida cidadãos. Até o dia que o copo transborda e surge uma resposta a essa violência. O povo preto toma as ruas. As torcidas baixam bandeiras e se unem pela democracia. Em todo mundo, mais e mais pessoas compreendem o momento e se juntam à luta", acrescentou a artista, que diz acreditar na importância do momento de protestos e conscientização.
"Lutar contra a opressão, contra o autoritarismo, contra o racismo, contra a política da morte é a nossa forçaa. Acima de tudo, a vida. A revolução começou e nada será capaz de deter".
Giovanna, mãe de Titi, 6 anos, e de Bless, 5, espera o terceiro filho — que se chamará Zyon — com o marido, Bruno Gagliasso. A família está reunida na quarentena, frente à pandemia do novo coronavírus.
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