Bolsonaro nega ter procurado SBT para pedir demissão de Danilo Gentili
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) negou hoje que tenha procurado o SBT para pedir a demissão do humorista Danilo Gentili, como acusou o apresentador pouco antes. Segundo Gentili, Bolsonaro também teria solicitado sua "censura" no programa "The Noite", pela crítica que fez ao "Fundão Eleitoral" no programa que apresenta desde 2014.
"Não tenho nada contra ou a favor do senhor Danilo Gentili, mas ele me acusou de ter procurado o SBT para demiti-lo. Jamais procurei órgão de imprensa nenhum para demitir quem quer que seja", defendeu-se o presidente, durante sua live semanal.
Ele ainda rebateu alguns dos xingamentos — como "FDP" — que Gentili lhe fez e lamentou que as pessoas que tenham problemas com o SBT elejam "um responsável pelo seu insucesso".
"Coitada da minha mãe. Está viva, com 93 anos de idade, e vê um negócio desse aqui", disse, por ter sido xingado por Gentili.
Gentili falou sobre o assunto pouco antes, quando uma internauta reagiu a uma piada que ele fez sobre o anúncio de que Bolsonaro contraiu covid-19. "Olha, Danilo, parei de seguir você nesse momento! Você foi defendido pelo cara e agora desejou que esse mesmo cara morresse! Nem para nosso pior inimigo desejamos o mal. Lamentável! Viva bem! Vida longa!", disse ela.
O apresentador, então, respondeu: "Fui defendido por ele uma ova! Saiba você que tomei processo por defendê-lo e esse 'fdp' foi lá pedir minha cabeça e censura no meu emprego quando critiquei o Fundão Eleitoral (e seu filho usa rede de difamação contra mim)."
Piada com covid-19 de Bolsonaro
Há dois dias, antes da divulgação do resultado do exame de covid-19 feito por Bolsonaro, Gentili também fez piada em seu perfil no Twitter com as chances de o presidente ter sido infectado com o novo coronavírus — e novamente foi criticado por usuários da rede social.
"Covid-19 foi a primeira coisa positiva que o atual presidente apresentou até o momento", tuitou Gentili.
Um tuíte lembrou que Bolsonaro chegou a defender Gentili no passado, em 2019. O nome do comediante acabou repercutindo no Twitter por polarizar o debate, com muitos ataques, mas também houve gente o defendendo ou simplesmente brincando com seu post.
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