Leona Cavalli reflete sobre drama de sua personagem em 'Totalmente Demais'
"Totalmente Demais" foi exibida originalmente em 2015, mas por conta da pandemia do novo coronavírus voltou ao ar na faixa das 19h da TV Globo — e voltou a fazer sucesso.
Uma das tramas mais impressionantes da novela envolveu a personagem Gilda, interpretada por Leona Cavalli. Cinco anos depois do fim das gravações, ela voltou a refletir sobre o problema de abusos de mulheres em famílias brasileiras.
Em entrevista à Vogue, a atriz disse que tornou a pensar sobre o assunto com a reexibição da novela, e também por conta das notícias de aumentos de casos de abusos contra mulheres durante o período de isolamento social.
"A história da Gilda é realmente muito pesada, a descoberta da tentativa de assédio por parte de seu segundo marido à sua filha, é algo terrível, que teve bastante repercussão, e continua tendo", afirmou Leona.
Ela revelou uma particularidade sobre a pré-produção da trama. "Lembro que, durante a preparação da novela, uma das coisas que mais me chocou foi o fato de ter sido feito uma pesquisa, com o resultado de que em mais da metade das famílias brasileiras existem casos semelhantes. É estarrecedor. Mas foi muito bem aceito pelo público, talvez por muitas mulheres se sentirem representadas em seu conflito. E, infelizmente, neste período de quarentena, parece que estes casos aumentaram ainda mais", lamentou.
Ela aproveitou para fazer uma análise sobre sua personagem. "'Totalmente Demais' foi uma novela que adorei fazer, as gravações eram leves, mesmo o tema da minha personagem sendo muito forte, nos divertimos muito nos bastidores. É bom rever a história e os colegas. E tem sido um sucesso, como foi na época da primeira exibição. Eu sou muito crítica em relação ao meu trabalho, às vezes me surpreendo positivamente, sem pensar que sou eu em cena, só vendo a personagem mesmo", destacou.
Questionada sobre como tem passado o período de quarentena, Leona disse que tirou o período para se cuidar. "Tenho procurado manter a disciplina de acordar cedo, fazer exercícios — gosto de variar entre ioga, meditação e dança —, colocar em dia a leitura, cuidar da casa, cozinhar, dar mais atenção (por telefone) à minha família e amigos e tenho ido para o sítio quando posso, ficar perto da natureza", relatou.
"Além disso, faço parte da 'Ong Paz Sem Fronteiras', que tem feito várias atividades virtuais de auxílio a quem precisa de apoio, e estudos sobre a Cultura da Paz", prosseguiu.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.