'Fui desenvolvendo medo de viver', diz Nívea Stelmann sobre deixar o Brasil

A atriz Nívea Stelmann afirmou que não tem planos de voltar ao Brasil e que não se considera mais atriz, e sim "influenciadora digital". Ela mora nos Estados Unidos há 6 anos.

Stelmann, que comprou uma casa em Orlando, falou sobre a nova fase de sua vida em uma live com a ex-BBB e também influenciadora digital Mariana Felício. Na conversa, ela detalhou que um dos maiores motivos para deixar sua terra natal, o Rio de Janeiro, foi o medo da violência.

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"Queria poder dar uma vida mais tranquila para os meus filhos", disse ela, que é mãe de Miguel, de 15 anos, com o ator Mário Frias, e de Bruna, de 6, com o atual marido, Marcus Rocha.

Segundo Stelmann, ela não conseguia se sentir segura no Rio após ser assaltada quatro vezes.

"Fui desenvolvendo uma síndrome do pânico, um medo de viver. E eu sou uma pessoa para cima, e estava ficando muito deprimida e para baixo no Brasil. Amo o país, mas infelizmente nós temos esse problema de violência que é muito gritante, principalmente quem é mãe. Vivia com medo de que alguma coisa acontecesse com meu filho. Então, resolvi tentar uma vida mais tranquila aqui. Não vou mais voltar para o Brasil", afirmou.

Carreira de atriz

Aos 46 anos, a influenciadora, que acumula mais de 1 milhão de seguidores no Instagram, está no ar em duas reprises de novelas da Globo - "O Clone" e "Chocolate com Pimenta" - ambas no canal Viva.

Questionada por Mari, ela contou que pensaria em aceitar pequenas participações em novos trabalhos na televisão.

"Quando decidi morar fora, sabia que eu estaria abandonando uma história como atriz que eu construí durante 20 anos. E calhou de ser uma época em que a Globo não estava mais renovando contrato com ninguém. Peguei meu FGTS e comprei uma casa aqui, num condomínio aberto. Sou muito realizada", disse ela.

"Foi muito bom essa coisa de estrela, de ser atriz, era o que eu sempre quis, mas hoje vivo uma vida muito comum e feliz aqui. Comecei muito nova na TV, sou muito grata à minha história, mas fui descobrindo aqui uma vida que eu não tinha acesso", refletiu Stelmann.