Cristiana Oliveira diz que não iria ser a Juma e que 'ganhou' personagem
A atriz Cristiana Oliveira contou que ela, inicialmente, não seria a Juma Marruá — personagem de "Pantanal" que marcou sua carreira.
Cristiana seria a Muda, mas ela logo descobriu e estudou o texto da Juma. Ela insistiu para o diretor Jayme Monjardim deixá-la viver a personagem.
"Eu tinha acabado de fazer 'Kananga do Japão' e o Jaime disse que eu tinha o rosto muito doce. Eu falei: 'Você não sabe como eu sou braba'. E ele falou: 'A Juma vou dar para uma Gloria Pires, Claudia Ohana, para uma atriz que tenha mais sustância'", contou em entrevista à Quem.
Por fim, os nomes citados por Jayme não ficaram com o papel. Sem nenhum teste, Cristiana recebeu o desafio de interpretar a protagonista.
"Recebi a ligação de que tinha acontecido uma mudança de planos e eu seria a Juma. Não sei se foi o Jayme ou o Benedito Ruy Barbosa, mas que seja os dois. Quem me deu a Juma, me deu o maior presente da minha vida", completou.
A atriz contou ainda que o envolvimento era tanto que em dois dias a Juma, com o jeito dela, nasceu.
"Existia uma junção talvez da minha inocência de causa e desconhecimento daquele lugar, que fez nascer aquela Juma", disse.
Quem será a nova Juma?
Cristiana prefere não apostar em um nome para o remake de "Pantanal" na Globo. Só que ela afirma que a nova Juma não tem que ser igual a personagem dos anos 90.
"Não precisa ser uma Juma parecida com a Cristiana Oliveira. A Juma que eu fiz está registrada nos anos 1990. O remake é outra coisa completamente diferente. Agora a personagem é da atriz que vai interpretar", comentou.
Ela ainda aconselhou o novo rosto a, se possível, não ver a versão original da novela.
"Para ela ter a sua própria criação. É outro projeto. É outro momento", explicou.
E o Pantanal de verdade
Cristiana tem acompanhado a situação das queimadas no bioma. Nas redes sociais, a atriz compartilhou vídeos da ação do fogo.
Ela relembrou como o lugar era rico na época das gravações.
"Todo os dias eu entrava no rio com mais de 20 jacarés. Ainda tinha quatis, capivaras, bois. Começou a me dar uma angústia de ver os animais morrendo, onças com as patas queimadas", disse.
Segundo ela, é obrigação social do remake da Globo abordar a preocupação com o Pantanal.
"Se as coisas continuarem assim, em 40 anos, o pantanal vai virar um deserto. É uma emergência", encerrou.
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