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Guga Chacra ameaça processar quem tirou suas cenas chorando de contexto

Guga Chacra chorou ao falar sobre coronavírus durante cobertura da GloboNews - Reprodução/GloboNews
Guga Chacra chorou ao falar sobre coronavírus durante cobertura da GloboNews Imagem: Reprodução/GloboNews

Do UOL, em São Paulo

04/11/2020 21h16

O jornalista Guga Chacra afirmou hoje que vai processar quem tirou cenas suas de contexto para dizer que ele ficou emocionado com a apuração dos votos das eleições americanas.

"Quem espalhou esta história será processado", escreveu Guga em publicação feita no Twitter.

O jornalista reforçou que não chorou ao comentar o desenrolar da divulgação dos votos nos Estados Unidos e só se emocionou quando noticiava fatos como as mortes causadas pela pandemia do coronavírus e a explosão no Porto de Beirute.

"Chorei na pandemia e na explosão do porto em Beirute. Por que teria chorado ontem? Aconteceu algo?", perguntou. "Estava cobrindo a eleição americana, que Biden neste momento lidera a apuração, mas ainda tem resultado incerto", completou.

O caso

Desde a noite de ontem, Guga Chacra tem sido um dos assuntos mais comentados no Twitter, seja por suas análises das eleições americanas, seja pelo seu cabelo.

Apoiadores de Donald Trump no Brasil usaram imagens do comentarista da GloboNews emocionado em coberturas anteriores para insinuar que o jornalista teria ficado triste com a vitória do presidente americano em estados onde Joe Biden poderia ser competitivo, como a Flórida e o Texas.

Como estão as eleições?

Com estados como Nevada, Pensilvânia, Carolina do Norte, Alaska e Geórgia com votos por divulgar, a disputa pela Casa Branca ainda segue em aberto.

O democrata Joe Biden teve mais uma vitória em um estado-chave para definir as eleições presidenciais americanas. Segundo apurações da agência AFP, do jornal The New York Times e das redes de TV americanas CNN e Fox News, Biden venceu a votação popular em Michigan, o que o coloca com 253 votos do Colégio Eleitoral.

Restam, assim, 17 delegados para chegar a 270 e confirmar o triunfo sobre o atual presidente, o republicano Donald Trump, que permanece com 214 votos.