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Jéssica Alves é chamada de 'monstro' por médico na TV e promete processá-lo

Jéssica Alves se irrita ao ser ofendida por cirurgião plástico no programa "Live non E la D"urso" - Reprodução/Instagram
Jéssica Alves se irrita ao ser ofendida por cirurgião plástico no programa 'Live non E la D'urso' Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para o UOL, em Santos

23/11/2020 09h41

Jéssica Alves, modelo anglo-brasileira que passou por mais de 80 cirurgias plásticas, foi ofendida ao vivo na televisão italiana. Depois de ouvir de um médico-cirurgião plástico que "é um monstro", ela prometeu processá-lo.

Na transmissão ao vivo do programa "Live non E la D'urso", o médico Pietro Lorenzetti, disse que "o que está acontecendo agora" em relação às cirurgias plásticas é "pior do que ela fez para se tornar o Ken Humano".

"Você não tem formas equilibradas, não tem nenhuma beleza, não há nada de feminino, é apenas um exagero. Tudo o que você fez te machuca fisicamente", disse, de acordo com o site italiano Fanpage.

Em seguida, o cirurgião disse que médicos "sérios" não fariam os procedimentos em Jéssica. "Você não vai aos melhores médicos do mundo porque pessoas sérias não fazem essas coisas horríveis. Cirurgiões plásticos sérios não criam tais monstros. Sim, você é um monstro", afirmou.

"Você é um médico antiprofissional. Nenhum médico aparece na TV para me dizer que sou um monstro. Você não tem liberdade para fazer isso, eu não te conheço e você não pode me chamar de monstro. Você é um monstro,", rebateu Jéssica, prometendo processar o profissional.

Jessica, de 37 anos, já fez mais de 80 cirurgias plásticas. Na última semana, ela passou por novos procedimentos no nariz e no queixo.

Ao britânico Daily Mail, Jéssica defendeu sua atitude na televisão. "Eu entendo que minhas escolhas de vida não agradem a todos, mas acredito que eu aparento melhor. E eu me sinto melhor e sou mais feliz agora."

Ela reiterou a decisão de processar o médico. "Eu não devo jamais permitir alguém me humilhar daquela forma. Nenhuma mulher trans deve ser discriminada", defendeu.