Vitor Dourado faz sucesso na web após quadro no 'Caldeirão': 'Travou'

O jovem Vitor Dourado, de 24 anos, participou do quadro "Quem Quer Ser Um Milionário", do "Caldeirão do Huck" e conseguiu levar R$ 100 mil. Mas o que chamou a atenção de Luciano Huck foi a história de vida do rapaz: Aos 16 anos, ele perdeu as pernas em um acidente de carro, e hoje trabalha em uma empresa que produz próteses biônicas. Com o dinheiro do prêmio, a intenção de Vitor é abrir uma clínica voltada para pessoas com deficiência física.

Ao ouvir a história de superação do participante, Huck recomendou que o público seguisse Vitor nas redes sociais, reforçando que ele está sempre disponível para responder perguntas. No entanto, o jovem contou em entrevista ao "Gshow" que suas redes sociais ficaram travadas por conta da grande repercussão que o programa causou. O número de seguidores saltou de 69 mil para 168 mil, e por isso Vitor não consegue mais acompanhar todos os recados que recebe: "Travou. Não consigo abrir mensagens, só de quem já teve interação comigo em algum momento. Não consigo abrir. Quando eu clico fica só carregando".

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Vitor ainda afirma que se orgulha de sua história e da pessoa que se tornou: "Sempre tive orgulho de mim. Sempre olhei pra mim e falei: 'isso sou eu, tenho que me orgulhar, não tenho que sentir algo ruim quando olho pra isso. Sou um cara que passou por muita coisa ruim e muita coisa boa também". E uma das formas que o rapaz encontrou para mostrar sua identidade foi atualizar o guarda-roupa: "Minha imagem é a minha história. Acho que a calça oculta isso, apaga isso de mim, a bermuda não. Acho que é charmoso também, prótese toda em fibra de carbono é algo que sempre sonhei em ter. Sabe quando você quer ter um carro, uma casa, algum objeto de desejo? Esse era o meu objeto de desejo, então, por que eu vou tampar isso agora?".

Ele também conta que passou a usar o acontecimento ao seu favor. "Usar calça é um saco. Se der algum problema na prótese, tiver que tirar, tem que ir ao banheiro, tem que mexer… Bermuda não. Onde estiver levando a bermuda, arranco a prótese. Eu sou assim. Me incomodou e tem que mexer na prótese, sento arrumo e volto a andar", explica.