Simone, do hit 'Então É Natal': 'Sou uma pessoa desprovida de preconceitos'
Colaboração para o UOL
22/12/2020 00h00
Desde que Simone, em 1995, lançou o álbum "25 de Dezembro", uma nova tradição natalina surgiu. Trata-se de "Então É Natal", versão de "Happy Xmas (War is Over)", de John Lennon.
Se reclamar desta música também já se tornou habitual, a cantora não se importa com opiniões que desprezam o que é popular, o que faz sucesso. "Sou uma pessoa desprovida de preconceitos, se é branco, preto, amarelo, se a música é brega, se é samba, funk, valsa. Eu gosto de ouvir", disse a cantora de 70 anos, em entrevista ao "Papo de Segunda", do GNT.
Mesmo antes do hit alcançado, o Natal já fazia parte da vida de Simone Bittencourt de Oliveira, nascida em 25 de dezembro de 1949, em Salvador. Hoje, ela tem 30 discos e quase 50 músicas que fizeram parte de trilhas sonoras de novelas. "Eu fui criada com Orlando Silva, Cauby Peixoto, Ângela Maria, samba de roda, mercado modelo", enumerou.
"Música é música. Bateu aqui e pronto. Não tem o que nasceu primeiro, o ovo ou a galinha. Bateu no coração, bateu. Pode ser a pessoa mais simples do mundo, pode ser a mais sofisticada do mundo. Eu vejo muito simples isso", completou.
Filha de um cantor de ópera e de mãe pianista, Simone mudou-se para São Paulo aos 16 anos. Na capital paulista, começou a jogar basquete e chegou a ser convocada para a seleção brasileira.
Rainha das lives
Desde abril deste ano pandêmico, Simone tem se mostrado um das artistas mais ativas nas redes sociais, fazendo lives elogiadas. A próxima será no dia 25. Ainda assim, ela se considera uma pessoa analógica. "Eu nunca tive esse comprometimento com a internet, com Facebook, essas coisas", afirmou. "Eu não tenho que responder seu e-mail na hora, eu não tenho que responder o seu WhatsApp na hora."
O Papo de Segunda vai ao ar às segundas-feiras, no GNT, às 22h30.