Suspeitos pela morte de vice miss filipina são soltos por falta de provas
A promotoria da cidade de Makati, nas Filipinas, ordenou a liberação de três suspeitos na morte de Chirtine Dacera, 23. A justificativa foi de que é preciso mais provas para determinar se o caso se trata de um estupro seguido de morte, segundo a CNN Filipinas.
John Pascual Dela Serna III, 27, Rommel Galido, 29, e John Paul Halili, 25, foram libertados e a promotoria declarou que não há evidências de que Christine foi estuprada, como afirmou a polícia.
Policiais levantaram acusações de estupro e homicídio contra os suspeitos uma vez que encontraram machucados, lacerações e fluidos no corpo de Christine.
A autópsia constatou que a morte foi provocada por um aneurisma e não identificou a presença de fluidos no corpo, em contradição com o chefe de polícia de Makati, o coronel Harold Depositar, que disse que havia sêmen na genitália da vítima.
A promotoria recomendou mais investigações sobre os três homens que haviam sido detidos, assim como outros nove suspeitos, que são considerados foragidos, e também instruiu que a polícia entregue mais provas, como análise de DNA e exames toxicológicos e químicos.
O caso
Christine Dacera foi encontrada desacordada na banheira de um quarto do hotel City Garden nas Filipinas. Os amigos da comissária de bordo, que foi a vice-campeã do concurso Miss Silka Davao em 2017, a levaram ao hospital, onde a jovem foi declarada morta. A polícia suspeita que Christine tenha sido vítima de um estupro coletivo na virada do ano. Segundo a polícia, três dos suspeitos se diziam amigos da vítima.
A polícia local informou que acusou 12 homens provisoriamente por estupro e homicídio de Christine. A acusação aponta que os suspeitos estavam em quartos adjacentes ao da aeromoça no momento da morte dela. O general Debold Sinas explicou que a polícia segue fazendo diligências para prender os foragidos.
Família contesta causa da morte
A família de Christine disse que acredita que mais sete indivíduos podem estar envolvidos na morte da aeromoça, que trabalhava na companhia aérea Philippines Airlines, e ainda contestam o resultado da autópsia que aponta aneurisma como a causa da morte da jovem.
"Há pelo menos sete suspeitos não identificados que precisam ser presos, investigados e, se for o caso, devem ser processados", disse Brick Reyes, porta-voz da família de Christine. Brick apontou que esses sete homens também estavam em um quarto próximo ao da vítima. Além disso, o porta-voz contou que a família está cogitando entrar com uma ação contra o hotel.
Os familiares da vítima também pediram outra autópsia depois que a certidão de óbito apontou que a vítima morreu em razão de um aneurisma. "Que tipo de autópsia é essa? Por que não especificou as outras lesões? Não está completo para nós. Talvez o aneurisma fosse uma causa próxima, mas também é muito possível que isso pudesse ter sido desencadeado pelo ataque a Christine antes de sua morte", acrescentou Brick.
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