Como no 'BBB 21', 'BBB 19' também teve denúncias de intolerância religiosa
Denúncias por intolerância religiosa não são novidade no mundo do "BBB". A Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância) anunciou que instaurou inquérito para apurar a denúncia de intolerância religiosa contra Nego Di, Projota, Karol Conká e Lumena, do "BBB 21", feita pelo deputado estadual Átila Nunes (MDB-RJ).
Assim como nesta edição, no "BBB 19" o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) indiciou Paula Sperling, a campeã da edição, por intolerância religiosa devido a comentários feitos no reality show da Globo a respeito de Rodrigo França.
No programa, Paula chegou a afirmar que tinha medo de Rodrigo: "Ele fala o tempo todo, ele desse negócio de Oxum deles lá, que ele conhece. Eu tenho medo disso". Quando alertada por outra ex-sister, a goiana Hariany, sobre a fala, Paula encerrou o assunto. "Mas eu não sou não... nosso Deus é maior", disse.
Após deixar o programa, a campeã do "BBB 19" prestou depoimento na DECRADI e o inquérito contra ela foi arquivado. O delegado Gilbert Stivanello afirmou que "o promotor entendeu que teria que haver a intenção de causar o dolo e não o dolo eventual".
Na ocasião, a ex-BBB se manifestou comemorando a decisão da justiça. "Meu coração está cheio de alegria, pois quem me conhece sabe que nunca houve a intenção de ofensa em relação a nenhum integrante de reality ou sobre qualquer religião. Isso não é e nunca será da minha índole", escreveu.
No "BBB 21", o quarteto Projota, Karol Conká, Nego Di e Lumena ironizaram a Umbanda, religião de Lucas Penteado, enquanto relembravam uma conversa que a psicóloga teve com o ator. "Eu xangozei", disse Nego Di, fazendo um trocadilho desrespeitoso com o orixá Xangô, cultuado nas religiões Umbanda e Candomblé.
Após a fala do humorista, segundo o deputado, Karol, Projota e Lumena também mantiveram o tom de ironia na conversa.
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