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Patrícia Leitte sobre Conká: 'Eu sairia de lá presa. Teria voado nela'

Patrícia Leitte diz que tentou se jogar de prédio após cancelamento no BBB 18 - Reprodução/Instagram
Patrícia Leitte diz que tentou se jogar de prédio após cancelamento no BBB 18 Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para o UOL, em São Paulo

16/02/2021 08h27

Patrícia Leitte já está preparada para "passar a coroa" de maior rejeição da história do BBB para um dos "vilões" da 21ª edição do reality show. A participante do Big Brother Brasil 18 tem certeza que a escolhida para superar sua porcentagem é Karol Conká.

"Eu não fiz nada parecido com o que ela está fazendo e tive 94,26% dos votos. Apenas fiz comentários sobre os rivais e deixei claro de quem não gostava. Isso mostra o quanto o meu cancelamento foi por motivos irrelevantes", diz à coluna de Patrícia Kogut.

"As pessoas ficam comparando, eu brinco que vou passar a coroa. Mas as coisas que aconteceram nesta edição foram piores do que tudo o que fiz. Saí do programa sem um processo de intolerância religiosa ou racismo, sou totalmente contra tudo isso."

Apesar dos erros cometidos por Karol Conká no BBB 21, Patrícia acredita que ela mereça uma segunda chance fora do programa. "Hoje, eu entendo que o público escolhe quem vai amar e odiar. E ele gosta tanto do ódio quanto do amor, se realiza falando mal também."

"Existe uma necessidade muito grande na internet de destilar ódio. No caso da Karol, embora ela realmente tenha que evoluir e se reconstruir, todos erram. Muita gente que crítica faz muito pior, mas não tem 70 câmeras vigiando. Eu acho que não temos como cancelar alguém assim."

Se ela sair e quiser conversar comigo, como muitos outros "BBB's fizeram, estou à disposição. Se ela quiser, uma nordestina vai ensinar a ela como dar a volta por cima. Saí com rejeição, tinha todos os motivos para criar traumas e dei a volta por cima."

Primeiramente por causa de Deus, depois porque tive humildade. Ela terá que ter também. Pelo que vi, não sei se terá. Ela foi preconceituosa com a Juliette. Quase todo mundo tem um parente que é do Nordeste e, se não tem, gosta assim mesmo."

Apesar da solidariedade para aconselhar Conká, Patrícia acredita que lá dentro, não teria tanta paciência com a rapper. "Se eu estivesse lá, ela teria escutado umas poucas e boas. Não engulo isso. Deus sabe o que faz, porque, se estivesse nesta edição, sairia de lá presa. Teria voado nela."