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Mari Bridi diz que teve depressão pós-parto do caçula: 'Foi punk'

Mari Bridi rebate internauta que criticou sua testa em clique - Imagem: Reprodução/Instagram@maribridicardoso
Mari Bridi rebate internauta que criticou sua testa em clique Imagem: Imagem: Reprodução/Instagram@maribridicardoso

Colaboração para o UOL, em São Paulo

02/03/2021 07h40

Casada com Rafael Cardoso e mãe de Aurora, de 6, e Valentim, de 2 anos, Mari Bridi abre o coração ao defender a importância de olhar para a mãe no pós-parto.

"A gente tende a olhar para o bebê e não entender muito o que está se passando com a mãe", explica à Quem. A atriz conta que após o nascimento de Aurora chegou a pensar que estava com depressão.

Aurora nasceu com quatro quilos, era um bebê gigante. Passava o dia inteiro mamando e eu tomei uma medicação que ajudaria a descer meu leite e acabei tendo uma reação adversa, que foi um horror."

"A gente não entendia o que estava acontecendo. Chegamos a pensar que eu estava com depressão pós-parto. Mas, na verdade, estava com reação adversa à medicação", diz ela para a revista.

Entretanto, a descoberta da depressão pós-parto só veio com a chegada do caçula, Valentim. "Com o Valentim, eu realmente tive depressão pós-parto e foi punk. Foi uma depressão consciente."

A gente sabe que tem muito a ver com genética. Eu já tinha tido um quadro de depressão bem mais nova. Foi difícil, mas eu sabia que era uma questão fisiológica, que o meu corpo não estava querendo cooperar comigo."

A atriz ainda afirma que, na época, tinha ciência de que o momento mas que ia passar. "Tinha que esperar voltar a funcionar", explica ela sobre as mudanças do corpo após a gestação.

Em outro trecho, Mari Bridi faz um alerta sobre o acolhimento às mulheres no puerpério. "A gente acha que teve um neném e está tudo bem, porque é o momento de maior felicidade do mundo."

É também porque a coisa mais incrível do mundo é ter o nosso filho, mas a gente também lida muito com a própria sombra. É um momento muito sombrio para a mãe."

"Como a gente fala pouco sobre isso, acolhemos muito pouco as mulheres no puerpério e durante esses primeiros meses de vida da criança", acrescenta.