Marisa Orth lembra fracasso no 'BBB' e diz que 'tentou' ser símbolo sexual
Na última semana, fãs mais jovens do "BBB" foram pegos de surpresa depois que o vídeo com a primeira eliminação da história do reality viralizou nas redes sociais.
Em vez de um dos discursos icônicos de Pedro Bial, que apresentou o reality até a 16ª edição, quem apareceu nas telas foi outra âncora do reality: a atriz Marisa Orth, que dividiu a apresentação do primeiro "BBB" com o jornalista.
A aposta da TV Globo não deu muito certo, e já na segunda edição Bial assumiu a liderança do programa por completo. Mas apesar do "fracasso" à frente do reality, Orth afirma ter "orgulho" desse capítulo de sua carreira. que já tem 35 anos.
"Eu pude experimentar o fracasso. A Endemol deve ter um arquivo secreto de dois ou três apresentadores do mundo todo que foram eliminados antes da primeira eliminação. Eu fui um deles. A direção do programa naquela época queria uma dupla apresentando, mas dupla é perigoso, pode não dar certo. Mas hoje tenho orgulho desse episódio", disse a atriz, de 57 anos, em entrevista a Marcelo Tas no "Provoca", da TV Cultura.
Apesar da curta passagem como apresentadora, Orth comemorou o êxito em sua vida na atuação, lembrando com carinho da repercussão de uma de suas personagens mais famosas na TV, a Magda de "Sai de Baixo".
Ao comentar se o humorístico seria rejeitado pelo público hoje em dia, por conta do roteiro mais polêmico de 20 anos atrás, a atriz defendeu que a relação entre ela e o Caco Antibes de Miguel Falabella foi "uma luta feminista".
"Algumas pessoas vêm me dizer que a Magda e o Caco não poderiam existir hoje em dia. Não, né? Porque hoje não tem nenhum homem corrupto com uma mulher burra do lado. Eu considero a personagem Magda uma luta feminista. Várias mulheres vieram me dizer que foram estudar depois de me ver na TV, que elas ficavam com vergonha. Eles são um tipo de casal ainda em voga no nosso país. Com o humor, pintando com cores mais fortes, você joga luz sobre isso", defendeu.
Além de atriz e apresentadora, Orth contou que ainda tentou angariar um terceiro "título": o de símbolo sexual.
Com o sucesso de Magda, a estrela chegou a estampar a capa de uma revista "Playboy" em 1997, mas, apesar do status, diz que nunca conseguiu se enxergar como uma mulher sensual, sentindo "inveja" da versão exibida nas páginas da publicação.
"Nunca me considerei um símbolo sexual, mas tentei. Sempre me senti meio feinha e confesso que tive inveja da minha 'Playboy'. Mas acabei gostando do título. As pessoas tinham uma dúvida se eu era bonita ou feia, mas, depois da revista, decidiram que eu era bonita. A 'Playboy' foi uma espécie de VAR", brincou.
Assista à entrevista completa no player abaixo:
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.