Enfermeira deixa trabalho em ala de covid-19 para voltar a modelar nos EUA
A enfermeira Maggie Rawlins, de 28 anos, trabalhou na linha de frente de combate ao coronavírus em um centro médico de Nova York, nos EUA. Durante o trabalho, que durou três semanas, ela recebeu telefonemas oferecendo trabalhos para voltar a modelar — o que já fazia ocasionalmente desde a adolescência — e decidiu deixar a enfermagem de lado para se aventurar novamente no mundo da moda.
No ano passado, Maggie fez trabalhos para marcas de lingerie e até esteve na capa da Revista Elle da Croácia. O último trabalho da mulher foi como capa da Sports Illustrated, uma das principais revistas de esporte dos EUA.
A mulher contou que nenhum paciente ou colega de trabalho sabia de seu trabalho "extra" como modelo. "Absolutamente não [havia ninguém que sabia do trabalho de modelo]. E eu não acho que ninguém teria se importado naquele ponto."
Maggie disse ao site NY Post que desde a adolescência fazia trabalhos ocasionais como modelo, mas sempre teve vontade de ser enfermeira.
Desde que terminou a faculdade, Maggie trabalhava como enfermeira na área de oncologia de um hospital no estado da Carolina do Sul, onde morava. Uma agência de modelos entrou em contato com ela oferecendo um trabalho ocasional no mundo da moda.
"No começo eu pensei que [essa oferta de trabalho de modelo] era uma farsa, mas minha enfermeira-chefe disse para ir em frente [e aproveitar a oportunidade]. Ela disse para manter minha licença ativa [como enfermeira] e, se eu não gostasse, sempre poderia voltar."
Depois que terminou o trabalho "extra" de modelo, a enfermeira saiu da Carolina do Sul para trabalhar por três semanas na ala de combate à covid-19 em um centro de saúde, em Nova York. Após receber mais propostas para modelar, ela decidiu deixar a área da saúde para se dedicar integralmente aos trabalhos como modelo e, hoje, mora em Manhattan.
"Quero enfatizar que estive lá apenas três semanas [trabalhando na ala de covid-19], o que não é nada comparado aos sacrifícios que eles [os profissionais da saúde] fizeram. A covid-19 não parou para eles", finalizou.
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