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Juliana Paes faz desabafo após parar de fumar durante a pandemia: 'Gatilho'

Juliana Paes fala sobre luta contra o cigarro - Reprodução/Instagram@julianapaes
Juliana Paes fala sobre luta contra o cigarro Imagem: Reprodução/Instagram@julianapaes

Colaboração para o UOL, em São Paulo

17/03/2021 21h28

Juliana Paes conversou com Thais Fersoza em seu canal no YouTube e por lá, falou sobre carreira, família, pandemia de covid-19 e o fato de ter parado de fumar durante a quarentena.

"Não posso dizer que sou demais, que sou fera. Eu fiquei com medo. Eu tenho bronquite, asma e todas essas coisas. Eu não posso ser a pessoa que fuma várias vezes por dia, é mais veneno pra mim do que para pessoas que não têm problemas respiratórios. Eu tive uma crise em abril, no começo da pandemia, de ficar toda entupida. Falava 'Meu Deus, eu vou morrer se pegar Covid-19, que ataca essa área. Se eu tiver debilitada, vou parar num respirador", contou a atriz de 41 anos.

Ju Paes ainda detalhou como foi o processo para conseguir largar o vício:

"Usei aqueles adesivos [de nicotina], e funcionam. A gente tem a fissura pelo gesto, a companhia, a fumaça... tudo! São muitas coisas. Mas a parte química, o patch dá conta. Dei uma descontada na comida. Acho que não vou voltar. É um vício muito maldito. Morro de vontade. Se eu tomar uma cerveja, meu Deus... cerveja é o gatilho. Não é fácil. Nunca vou dizer nunca, mas pretendo não voltar", afirma.

A artista também relembrou as crises de ansiedade que teve durante pandemia:

"Tive momentos de ansiedade muito grandes. Ouvia as pessoas falando como era e não entendia. Às vezes a gente até tira pra menos. Quando a gente não sente, a gente fala que é frescura. Vivi algumas noites com aquela palpitação, aquela coisa. Quando você se vê em casa, trancado, lidando com seus próprios fantasmas todo dia, a ansiedade bate mesmo. As pessoas acham que a gente é famoso, rico e tem tudo, e ansiedade não tem nada a ver com isso. Não tem nada a ver nem com ser ansioso. Foi um momento de me entender, saber o que botei para baixo do tapete, que não encarei de frente e deixei para depois. Entendi que precisava de uma ajuda muito mais terapêutica do que de remédios", diz.

Sobre sua transição capilar, ela revelou:

"Fui vítima da cultura do alisamento a vida inteira. Sempre curti meu cabelo, mas não sabia lidar com o volume, que hoje em dia eu amo. Tenho produtos para dar volume".

Assista ao bate-papo completo: