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Mia Khalifa lembra ameaças de morte do Estado Islâmico: 'Prejudicial'

Mia Khalifa postou foto com blusa transparente nas redes sociais - Reprodução/Instagram/@miakhalifa
Mia Khalifa postou foto com blusa transparente nas redes sociais Imagem: Reprodução/Instagram/@miakhalifa

Colaboração para o UOL, em São Paulo

24/03/2021 11h33

De origem libanesa, Mia Khalifa teve uma breve carreira no ramo de filmes pornográficos. Neste meio tempo, ela protagonizou uma cena polêmica e que resultou em ameaças de morte do Estado Islâmico.

Usando hijab — vestimenta própria da doutrina islâmica — as imagens repercutiram pelo mundo. Anos depois, ela evita falar sobre o assunto, mas explica suas motivações no podcast "Call Her Daddy", de Alexandra Cooper.

Mia Khalifa diz que a cena aconteceu quando ela estava começando a se "desassociar" e "compartimentar" de si. Assim, ela diz ter simplesmente ficado quieta. "Nunca mais falei sobre isso".

"Com o passar do tempo, dei uma entrevista e essa era a única coisa que eles não tinham permissão para me perguntar. Recusei-me a reconhecer que tinha feito isso e foi só na terapia que percebi o quão prejudicial isso foi."

A atriz diz que tudo foi muito mal interpretado, mas afirma que não pode mais "enfiar as coisas para debaixo do tapete" e "torcer para que elas desapareçam".

"Não quero falar porque não quero chamar atenção para isso, mas preciso falar. Todo mundo interpretou mal a coisa toda", acrescentou Mia para o podcast "Call Me Daddy".

No final do ano passado, a ex-estrela pornô contou que vem sofrendo com depressão e transtorno dissociativo, mas afirmou não precisar de "três filtros" no rosto.

"Posso estar deprimida, com ansiedade paralisante e um transtorno dissociativo que apavora meus amigos quando eu falo com eles, mas minha pele não precisa passar por três filtros antes de eu postar uma foto."

Atualmente, Mia Khalifa é um dos destaques do OnlyFans, plataforma onde tem mais de 300 fotos íntimas publicadas. Em janeiro, ela anunciou a doação de US$ 160 mil, o equivalente a R$ 847 mil para caridades.