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Príncipe Andrew tem oferta milionária para falar de Epstein com polígrafo

Príncipe Andrew é o terceiro filho da rainha Elizabeth e mantinha ligações com Jeffrey Epstein - SWEN PFÖRTNER / DPA / AFP
Príncipe Andrew é o terceiro filho da rainha Elizabeth e mantinha ligações com Jeffrey Epstein Imagem: SWEN PFÖRTNER / DPA / AFP

Do UOL, em São Paulo

19/04/2021 12h41Atualizada em 19/04/2021 12h41

O príncipe Andrew, terceiro filho da rainha Elizabeth 2ª e do príncipe Philip — velado no último sábado (17) — recebeu uma proposta de sete milhões de dólares — cerca de R$ 38 milhões — para fazer uma entrevista sobre a amizade com Jeffrey Epstein usando o teste de polígrafo.

Segundo o Page Six, a proposta foi feita pelo jornalista Ian Halperin, que tenta levar o príncipe do reino Unido para os Estados Unidos.

Epstein, acusado de tráfico sexual e de abuso de menores, era amigo do príncipe. O documentário "Jeffrey Epstein - Poder e Perversão" detalha graficamente os complexos "esquemas de tráfico de pirâmides sexuais" de Epstein na Flórida, Nova York, Novo México e nas Ilhas Virgens.

O Duque de York foi acusado de abuso por Virginia Roberts, denunciante de Epstein. Ela contou que ele a agrediu em várias ocasiões. Outro funcionário da Epstein corroborou uma história sobre Roberts e o príncipe Andrew nus juntos na propriedade de Epstein nas Ilhas Virgens.

Príncipe Andrew - Yui Mok - WPA Pool/Getty Images - Yui Mok - WPA Pool/Getty Images
A rainha Elizabeth 2ª no funeral do marido, príncipe Philip, ao lado de um dos filhos, Andrew
Imagem: Yui Mok - WPA Pool/Getty Images

Apesar do príncipe negar, o jornalista Ian Halperin quer perguntar sobre o relato de Virginia de quando ela tinha 17 anos e foi levada para fazer sexo com Andrew, segundo o jornal.

Estou dando a Andrew a chance de finalmente limpar seu nome. Estou oferecendo 5 milhões de libras ao Príncipe Andrew para confessar e fazer um teste de polígrafo com um examinador líder mundial. aço parte de um grupo de investimento global para impedir o tráfico sexual infantil

O polígrafo ficou conhecido popularmente como "detector de mentiras", mas sua efetividade é questionada. O aparelho observa mudanças fisiológicas (pressão sanguínea e pulso) da pessoa questionada. Qualquer sinal de nervosismo, independente da culpabilidade da pessoa, é apontado por ele.

O jornalista que fez a proposta escreveu livros sobre Hollywood e Michael Jackson. Ele tem uma obra chamada "Sexo, Mentiras e Dinheiro Sujo da Elite Poderosa do Mundo", que diz que a família real focou em agressões sob Harry e Meghan para afastar o foco de Andrew.

O livro chama o príncipe de "viciado em sexo".

Andrew prometeu às autoridades americanas que colaboraria com as investigações sobre Jeffrey Epstein, mas os agentes reclamaram sobre a promessa quebrada em 2020.