Maitê Proença diz que país é mal administrado: 'Na mão de um homem doente'
Maitê Proença lembra com pesar das vidas perdidas pela pandemia da covid-19 no Brasil. Para a atriz de 63 anos, "estamos no país mais mal administrado do mundo".
"Fico indignada porque não precisaria ser assim [...] com o volante na mão de um homem doente, insensível e maldoso. Não tenho medo da morte, mas sinto horror em ver tanta gente sofrendo com o descaso", conta à Quem.
Nesse tempo pandêmico, Maitê se tornou avó. A filha Maria deu à luz a pequena Manuela em 2020. "Fiquei preocupada na gravidez, mas confiei nas escolhas que Maria e seu marido fizeram", diz.
"Felizmente, Manuela e Maria atravessaram o parto com saúde e se mantêm assim, mas estamos todos muito isolados em função disso tudo também. É uma imposição dos tempos, não há o que fazer", acrescentou.
Maitê também reservou um período para revisitar o passado e escrever a peça autoral "O Pior de Mim", que está em cartaz até o final de maio na plataforma Sympla.
O espetáculo, com direção de Rodrigo Portella, fala sobre erros e acertos durante a vida. "Resolvi mostrar onde errei terrivelmente, onde fiquei infeliz, insegura e triste, onde me machuquei e onde fui desagradável sem perceber."
"Nunca é fácil olhar pra dentro e lidar de verdade com o que está ali. Mas é a única forma da gente se transformar e seguir em frente. Caso contrário, a vida vira um apontar de dedos, numa repetição sem fim", explica.
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