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Ana Maria critica Copa América: 'Governo tem sério problema de prioridades'

Ana Maria Braga no programa "Mais Você" - Reprodução/TV Globo
Ana Maria Braga no programa 'Mais Você' Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

01/06/2021 10h19Atualizada em 01/06/2021 10h19

A apresentadora Ana Maria Braga se uniu as críticas contra a realização da Copa América no Brasil em meio à pandemia. Ontem, a Conmebol a nunciou o país como sede após a desistência da Argentina — antes, antecedida pela Colômbia.

A realização do evento gerou críticas de especialistas e torcedores. Só ontem, o Brasil registrou 874 mortes por covid-19 — o total de óbitos chegou a 462.966. Os dados são obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Ana Maria usou as redes sociais para cobrar a gestão federal em priorizar outras demandas ao invés de um torneio de futebol internacional.

Ela publicou imagens com o logo da Copa América como o coronavírus, um caixão jogando bola e um possível mascote chamado de "Cloroquito" — em referência ao medicamento sem eficácia contra a covid-19.

Esse governo está com um sério problema de prioridades...

Na abertura do "Mais Você", na Rede Globo", Ana explicou que a própria Conmebol fez o anúncio ontem nas redes sociais. O governo brasileiro deve bater o martelo hoje — ontem, em nota, a Casa Civil informou que não havia nem proposta oficial da CBF para realizar o torneio.

Podemos dizer que essa é a copa da discórdia. Surgiram memes que mostram o descontentamento. Sobram ideias de mascote: cloroquito. Sobrou até para o logo, modificada para 'Covid América' e 'Cepa América'.

A apresentadora tinha criticado o governo ontem pela falta de vacinas contra a covid-19 para toda a população. No sábado, ela apoiou os atos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Ana lembrou que, sem vacina, muitas coisas não podem voltar ao normal.

Uma notícia que preocupa com comércio em horário alternativo, rodizio, escolas que não voltaram presencialmente, mas o governo não bateu o martelo. Será que as razões financeiras justificam tanto a realização? Lá em casa, minha mãe e meu pai dizia, oremos. Todo dia aqui eu digo para meu pessoal: 'oremos'!