Vaquinha ajuda Beiçola com dívida e sem plano de saúde: 'quero trabalho'
Após dizer que está passando por dificuldades e ganhar ajuda popular em uma vaquinha online, que já ultrapassa R$ 64 mil, Marcos Oliveira, o Beiçola de "A Grande Família", 65 anos, foi convidado para gravar um comercial e para uma participação em um vídeo do "Porta dos Fundos".
"Estou conseguindo ajuda para pagar o empréstimo que fiz, estou na luta. Vou fazer uns trabalhos por aqui, que é pouquinho, mas pelo menos está entrando alguma coisa. Gravei uma participação no final do quadro no 'Porta dos Fundos' aqui de casa, um amigo me ajudou e fui dirigido remotamente".
Esse mês, Marcos pode ser visto na TV no programa "Dono do Lar", no Multishow. "O programa foi gravado no início do ano aqui em casa, toda semana fazia teste de covid, com todos os protocolos, deu para gravar".
Quero trabalho, agradeço pelas pessoas que me ajudaram na vaquinha. Isso vai me ajudar muito a pagar as contas, tenho dívidas de empréstimos no banco de quase R$ 40 mil e quero me organizar para sair desse apartamento, o aluguel está caro.
O ator mora em um apartamento de dois quartos em Botafogo, Zona Sul do Rio e paga cerca de R$ 4 mil mensais de aluguel. Ele mora sozinho com suas cadelinhas: Preta, Mel e Lolita, duas vira-latas e um shi tzu, a quem considera sua família. "Sou sozinho, não tenho ninguém, só amigos".
A dificuldade financeira faz com que o ator não tenha plano de saúde. "Não tenho essa possibilidade de ter plano de saúde". Marcos toma remédio para controlar a diabetes e para um problema cardíaco.
"A saúde desse país, eles querem matar as pessoas para não pagar a aposentadoria, o objetivo do 'soldadinho de chumbo', quanto mais velho morrer, melhor porque aí não precisa pagar INSS".
Nada de reality show
Apesar de a TV aberta ter em sua grade um formato crescente de reality shows, o ator não tem interesse em participar desse tipo de programa. Ele repete com frequência que quer trabalho em sua área.
"Exponho as minhas coisas no lugar certo, reality show jamais, quero trabalhar com fantasia, com personagem, é isso que acredito. Ser palhaço de mim mesmo, nem pensar".
O ator analisa que a TV precisa rever os papéis destinados a atores com mais de 60 anos, já que é uma geração mais ativa e capaz de atuar com personagens diversos.
"É uma nova geração de terceira idade, não é essa que colocam na mídia, que não tem condição de fazer nada, eu tenho condição sim. Colocam os personagens com mais de 60, tudo vellho caquético, que depende do filho. Tem muito velho aí que manda ver, quer namorar, beijar".
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