Maitê Proença defende Juliana Paes: 'A fúria do cancelamento é pior'
Maitê Proença saiu em defesa de Juliana Paes das críticas e ataques recebidos após a atriz decidir fazer um posicionamento político em relação à CPI da Covid.
Questionada por fãs sobre o que pensa do 'cancelamento' da colega de profissão, Maitê foi breve:
"Eu acho que ela vinha bem explicando a postura dela de neutralidade, até que ela disse uma frase que negava de certa forma tudo que ela tinha dito até então. E os tempos estão implacáveis, né? Mas, talvez, a fúria do cancelamento seja pior do que a frase", acredita.
Maitê, no entanto, não especificou qual parte do discurso de Juliana a incomodou e que, segundo ela, negava o argumento da atriz.
O que disse Juliana?
Segundo Juliana, as palavras que a ofenderam surgiram após uma manifestação dela em defesa da médica Nise Yamaguchi, que havia sido interrompida diversas vezes durante seu depoimento à CPI da covid.
A imunologista e oncologista é favorável ao tratamento com hidroxicloroquina contra covid-19, que não tem eficácia comprovada cientificamente. Para a atriz, não importa, no entanto, se o posicionamento de Nise é correto do ponto de vista médico, ela deveria ter sido ouvida na íntegra.
"Certa ou errada, não importa. Intimidação, coação. Falas interrompidas. Mulher merece respeito em qualquer ambiente", escreveu Juliana em seu perfil no Instagram. Após o texto ter sido mal recebido, inclusive pela classe artística, Juliana compartilhou o vídeo rebatendo críticos e reforçando não ser favorável ao atual governo de Jair Bolsonaro (sem partido).
"Estamos vivendo um dos momentos mais nebulosos. O mundo inteiro está angustiado. Qualquer assunto é politizado. É um maniqueísmo. Eu não sou 'bolsominion', como adoram acreditar", disse.
Ela também destacou que a polarização presente nas redes sociais não é saudável para as decisões importantes a serem tomadas no Brasil e que não se sente representada por ninguém no cenário político. A atriz ainda finalizou lembrando que sempre pede pela vacina contra a covid-19.
"Tenho críticas severas a este que nos governa, mas tampouco quero que a oposição que está presente no momento assuma o governo", afirmou. Assista:
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