Ex-loira do Tchan revela por que virou policial: 'Foi uma luta árdua'
Silmara Miranda voltou aos holofotes, mas de uma forma que nem ela mesma esperava. A ex-dançarina do É o Tchan viu seu Instagram crescer em mais de 200% — algo em torno de 40 mil seguidores —, no ano passado, ao postar fotos como agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A carioca de coração brasiliense conheceu o sucesso no grupo de Compadre Washington e Beto Jamaica, mas esse ciclo terminou há quase 15 anos, quando ela deixou o É o Tchan para seguir novos sonhos.
"Minha vida pública já se encerrou há muito tempo. Jamais imaginei que teria toda essa repercussão. Esse boom! Sou uma pessoa muito simples, tranquila. Se eu puder usar isso para ajudar as pessoas de alguma forma vai ser muito gratificante", diz em entrevista ao UOL.
Silmara fez faculdade de jornalismo, atuava na área e morava em Salvador. Depois de um tempo, tudo isso perdeu sentido e ela decidiu retomar uma vontade que estava adormecida: prestar concurso público. A policial voltou para Brasília e passou a estudar.
"Eu estava morando onde não queria e fazendo uma coisa que não gostava. Eu queria dar uma reviravolta na minha vida profissional", se recorda.
Por que ser policial?
Escolhi ser policial porque tem direito penal, direito processual, legislação especial.. São matérias que eu gosto e tinha muita curiosidade em aprender. Aprender coisas novas era uma motivação.
Silmara também diz que fazer parte da PRF possibilita uma atividade dinâmica e fazer parte da instituição lhe enche de orgulho. "Tenho um lado de justiça. Gosto de fazer a coisa certa", define.
Rotina de estudos
A ex-dançarina do Tchan estudou duro para passar no concurso. Ela conciliava a rotina intensa nos livros com a maternidade. Silmara tem uma filha, Bella, de 9 anos. Foram dois anos estudando oitos horas por dia. E como diria o Gil do "BBB 21", ela vigorou.
"É preciso ser muito determinado, disciplinado. Eu sabia que demoraria muito tempo porque teria que começar a estudar do zero", afirma.
"A realização com a PRF é pela luta árdua para conquistar esse cargo. Foram anos batalhando por isso. Tive que estar muito consciente que eu queria isso para a minha vida. Dois, três anos não são três dias. Tem um gosto especial essa conquista. Um gosto de vitória, de trabalho bem feito".
É o Tchan: "Sabia que seria passageiro"
Silmara fala com carinho do É o Tchan. Ela afirma que foi um grande momento em sua vida e não tem qualquer problema em falar a respeito.
Ter o destaque que eu tive como dançarina no É o Tchan foi uma realização muito grande. Eu dava aula em academia e entrar um grupo muito famoso era o auge da minha carreira de dançarina. Mas passou. Eu sabia que era uma coisa passageira. Com a PRF é outra história. Eu sei que vai ser para sempre se eu quiser permanecer na instituição.
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