Leandra Leal mudou visão sobre o racismo após adoção: 'Estar na luta'
Convidada do "Altas Horas", da Rede Globo, Leandra Leal abriu o coração para falar da filha Júlia, que está prestes a completar sete anos, e contou que a adoção da menina negra mudou a sua visão sobre o racismo.
"Sempre me considerei uma pessoa superconsciente, ativista nisso, mas é óbvio que ser mãe de uma menina negra muda completamente a percepção e meu sentimento. É algo que eu não consigo sentir por ela, mas é algo que eu posso estar na luta com ela", afirmou.
A atriz ainda contou que tem cada vez mais falado sobre a adoção de crianças em suas aparições para normalizar o assunto dentro das famílias brasileiras.
E é algo que é uma das minhas bandeiras agora e que acho que deve ser uma bandeira de toda a sociedade. Para mim, a adoção é algo que estou começando a falar mais, algo que eu não falava muito, mas agora com a Julia chegando nos sete anos, mês que vem, vejo o quanto é importante que eu fale sobre isso e normalize famílias que encontraram na adoção a sua forma de filiação.
Leal diz que mesmo sendo mãe de Júlia ainda ouve questões como 'quando irá ter um filho seu'.
"[É preciso normalizar o assunto] porque é algo que eu recebo muitas falas preconceituosas mesmo e [de pessoas] sem informação mesmo. Eu ouço, por exemplo: 'Quando é que você vai ter o seu?'", finalizou.
Dados de adoção
Segundo dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), cerca de 29.526 mil crianças foram acolhidas por famílias no Brasil e existem 4.323 crianças aptas para adoção.
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