Carol Castro explica que não beija o namorado, Bruno, na frente da filha

A atriz Carol Castro concedeu uma entrevista para a jornalista e colunista Patrícia Kogut, do O Globo, e por lá, ela falou sobre a carreira, novos trabalhos e vida pessoal.

Ela, que está de volta às gravações de "Maldivas", série da Netflix após as filmagens terem ficado um período paradas por conta da pandemia de covid-19, é uma protagonistas da trama, ao lado de Bruna Marquezine, Manu Gavassi e Sheron Menezzes:

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"De todas elas, fui a que mais filmei no ano passado, porque começaram pelo meu cenário. Provavelmente, vou terminar antes de todo mundo. Mas a previsão da equipe é que tudo chegue ao fim no final de agosto ou início de setembro. 'Maldivas' é uma 'dramédia'. Envolve investigação, mistério, mas tem toques de humor ácido, muito interessante. São mulheres que moram num condomínio na Barra da Tijuca onde acontece um crime. Elas parecem fúteis, mas cada uma tem um drama pessoal. No caso da minha personagem, ela é casada com um homem que se envolveu numa falcatrua, está em prisão domiciliar e usa tornozeleira eletrônica. É o papel do Guilherme Winter", contou.

Carol também está em cartaz nos cinemas, com o filme "Veneza", onde deu vida à prostituta Madalena:

"Foi muito intenso. Eu tinha acabado de parir a Nina (hoje com quase 4 anos) quando rodei. Fui a última atriz a entrar no projeto. Curiosamente, teve uma analogia com o filme, já que a Madalena é a última a entrar no bordel. Eu ainda estava vivendo muito a maternidade e o puerpério. Depois de um parto natural mágico, passei por um puerpério bem difícil. Tive um acidente doméstico envolvendo animal de estimação no primeiro dia com a Nina em casa. Depois passei por uma cirurgia para retirar resto de placenta. Fiquei com bastante sangramento, não parava. Fui descobrir depois de 60 dias. E enfrentei a dificuldade na amamentação também", relembrou.

Ela, que já foi casada duas vezes, se considera romântica, apesar de ter sofrido bastante:

"Já levei muita porrada. Já acreditei em amores que não deram certo. Eu tenho esse lado sonhador, romântico. Já me casei duas vezes (com os atores Marco Bravo e Raphael Sander). Nessas duas vezes, eu acrescentei o nome do marido. Tive que trocar todos os documentos quando me casei e quando me separei. Acho que hoje sinto que não é preciso ter certas comprovações. Fiquei mais branda, principalmente depois de ter filho. Acabei focando esse amor na Nina. Então, me sinto transformada nesse sentido, mas ao mesmo tempo não perdi meu lado romântico. Só me vejo mais pé no chão. Já fui muito mais sonhadora", disse ela, que continuou:

"Até porque é um relacionamento que envolve distância. Bruno tem uma base na Itália porque seus dois filhos moram lá. Só uma mulher que também tem filho para entender os movimentos que ele precisa fazer. Quando tem um tempo livre, ele corre para a Itália. Está certíssimo. Eu compreendo completamente. Temos quilômetros nos separando durante grandes períodos do ano. Somos um casal que se ama, que supera todos os obstáculos: a pandemia, a distância etc. Estamos focados. Não precisamos casar para isso".

Por fim, a artista contou como é a relação de sua filha, Nina, de seu relacionamento com Felipe Prazeres, com o atual namorado, Bruno Cabrerizo:

"A gente fez a transição de uma maneira muito respeitosa. Bruno tem filho também, ele entende isso. Até hoje não ficamos de beijos e abraços na frente dela. Hoje é até mais comum de acontecer, mas no início ele era um amigo que visitava. Aconteceu naturalmente, um passo de cada vez. A Nina adora o Bruno e vice-versa. Ele já conheceu o Felipe também. Logo na primeira vez (que se encontraram), ele falou coisas muito bacanas. Disse: 'Olha, jamais vou avançar o sinal. O pai é você. Parabéns pela filha e pela relação com a Carol'. Isso é tão legal, tão maduro. Tenho orgulho. Foi tudo com calma, respeitando o tempo de cada um", finalizou.