James Franco faz acordo de R$ 11 milhões em caso de assédio sexual
James Franco e entidades associadas a ele concordaram em pagar U$ 2,2 milhões de dólares de fiança, aproximadamente R$ 11 milhões na cotação atual, para encerrar um processo de conduta sexual inadequada. Na ação judicial, o ator, que era professor na agora extinta escola de atuação Studio 4, foi acusado de pressionar alunas a fazer cenas de sexo excessivamente explícitas em frente às câmeras.
A proposta ainda será submetida à aprovação de um juiz em Los Angeles. Sarah Tither-Kaplan e Toni Gaal, duas ex-alunas do curso de Franco, entraram com a ação em outubro de 2020. Na ação coletiva, os estudantes do ator alegaram que foram vítimas de fraude. As alunas receberão R$ 2,9 milhões e, seus advogados receberão cerca de R$ 1,5 milhão em honorários. Os outros estudantes receberão quase dois terços do valor restante, cerca de R$ 6,6 milhões.
Com o acordo, Tither-Kaplan, Gaal e os outros estudantes devem retirar as acusações contra o ator. Caso parte do dinheiro não seja reclamada, será doada ao National Women's Law Center, uma organização sem fins lucrativos que defende os direitos das mulheres por meio de ações judiciais e iniciativas políticas.
As partes também concordaram com uma declaração no acordo. Um trecho retirado do documento diz: "Embora os réus continuem a negar as alegações na queixa, eles reconhecem que os requerentes levantaram questões importantes; e todas as partes acreditam firmemente que agora é um momento crítico para se concentrar em lidar com os maus-tratos às mulheres em Hollywood. Todos concordam com a necessidade de garantir que ninguém na indústria do entretenimento - independentemente de raça, religião, deficiência, etnia, origem, gênero ou orientação sexual - enfrente discriminação, assédio ou preconceito de qualquer tipo."
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