Repórter da Globo tem vidro do carro estilhaçado em assalto: 'Caco em tudo'

A repórter da Globo Cristina Mayumi relatou nos stories de seu Instagram um assalto sofrido ontem, na Liberdade, em São Paulo. Os bandidos quebraram o vidro de seu carro, levaram seu celular e fizeram transações bancárias com o mesmo.

"Estava indo almoçar com um amigo meu, ia pegá-lo na casa dele pra gente almoçar, errei o caminho, o Waze me deu um desvio pra passar por uma região ali na Liberdade, centro de São Paulo. Estavam muitos carros estavam parados, veio um monte de gente correndo em volta deles, eu não percebi o que era. Aí veio um cara correndo do lado do meu vidro do motorista, tomou uma distância, deu um pulo e quebrou o vidro do meu lado com alguma coisa, não sei se era um tijolo ou uma pedra. O vidro explodiu na minha cara, pus a mão para proteger, fiquei com medo de machucar", começou Cristina, na sequência em que relata o acontecido.

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Em seguida, ela explica porque andava com o celular à vista e não guardado. "E daí o cara puxou meu telefone que tava ligado no Waze, eu não sei andar direito em São Paulo sem o Waze, eu preciso pra dirigir, não tenho como guardar o celular na bolsa porque eu preciso do Waze pra poder me locomover, tomar minhas direções, até com ele eu erro o caminho, imagina sem".

O cara levou meu celular e o vidro ficou estourado, voou caco de vidro, estou com caco no cabelo, na roupa, em tudo. Tive alguns cortes pequenos por causa do vidro. Mas muito susto, sabe? Você não sabe o que vai acontecer. Parei o carro e pedi ajuda"

"Minha bolsa estava escondida no banco de trás, consegui pegar o outro celular, da empresa, que é o que eu estou usando agora, para ligar, mas eu não tinha contato de ninguém porque só uso para trabalho, só tinha contato de entrevistados. Aí eu tinha um amigo que trabalha na TV, liguei para ele acionar as pessoas, e aí foram me ligando e me encontrando".

Bloqueio do aparelho e transações bancárias

Cristina relata, então, que ao chegar em casa consegui tomar as providências para bloquear o aparelho e a linha do telefone roubado. Ela também descobriu que os bandidos já haviam realizado transações bancárias.

"Fiquei em choque, não sabia o que fazia primeiro, fiquei desesperada. Um amigo foi pra lá, uma amiga também, depois a gente saiu de lá, chegando em casa eu consegui ligar pra minha mãe, consegui bloquear o aparelho. Baixei dois aplicativos de bancos que eu tenho para ver se tinham movimentado. Em um dos aplicativos, tinham feito R$ 20 mil em empréstimo e R$ 4 mil de transferência PIX."

Ela contou ainda que tentou entrar em contato com seu banco, mas a função só era disponível de segunda a sexta.

"Uma coisa que não entendo é que quando faço qualquer operação eu preciso digitar a senha e ter o reconhecimento facial, mas os caras conseguiram entrar no aplicativo que não tava desbloqueado. O celular tava desbloqueado porque tava com o Waze ligado".

"É isso, essa maravilhosa história, mais um número para as estatísticas da polícia. Liguei para a polícia, falaram para eu fazer um boletim online. Fiz? e? É isso. Pelo menos estou bem, não tive nada sério, só p**a da vida. Desculpa pelos palavrões. É isso, não consegui nem resumir, 50.000 stories", finalizou, postando nos stories mais uma foto afirmando estar bem.