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Youtuber exclui canal após publicar vídeo em que insiste para filho chorar

Jordan Cheyenne excluiu o canal no Youtube após publicar, sem querer, um vídeo em que pede para o filho chorar - Reprodução/Youtube
Jordan Cheyenne excluiu o canal no Youtube após publicar, sem querer, um vídeo em que pede para o filho chorar Imagem: Reprodução/Youtube

Colaboração para o UOL, em São Paulo

14/09/2021 15h52Atualizada em 14/09/2021 16h33

Jordan Cheyenne, uma youtuber americana com mais de 500 mil inscritos, apagou sua conta na plataforma após publicar acidentalmente um vídeo em que pede para o filho de 9 anos chorar.

Nas imagens que foram ao ar na última quarta-feira (8), Jordan e o menino haviam acabado de receber a notícia de que sua cachorra de estimação estava com uma doença grave. A mãe consola o filho e pede por orações.

Em seguida, em um trecho que a youtuber esqueceu de cortar, ela insiste para que o menino chore e pede que ele faça gestos como levar as mãos ao rosto.

"Aja como se estivesse chorando", ela diz ao filho, puxando-o contra o peito. "Eu estou chorando. Estou triste de verdade", diz a criança.

Com a repercussão negativa do trecho, Jordan utilizou o Instagram para declarar que não incluiria mais o filho em seus vídeos. Ontem, no entanto, ela disse à Insider que excluiria o canal para se concentrar na "saúde e bem-estar" do garoto.

"Ficar completamente offline, cancelar todos os vídeos e monetização e priorizar meu filho são tudo que me interessa. Estou enojada e horrorizada com o que fiz e não há absolutamente nenhuma desculpa. É terrível em muitos níveis. Amo meu filho mais do que tudo e vou me arrepender desse momento para sempre", diz ela no comunicado.

No mesmo dia em que publicou o vídeo polêmico, Jordan tentou explicar o que aconteceu.

"No final do vídeo, eu estava tão exausta emocionalmente... Eu o tinha no meu ombro e eu estava tipo 'venha posar para a capa do vídeo comigo'... Eu não deveria ter feito isso", disse a youtuber, que afirmou ter recebido muitos ataques nas redes sociais.

"Aquelas poses para a capa foram erradas e sem noção da minha parte, mas isso não justifica o bullying e o assédio", lamentou.