Processo de Meghan contra tabloide por violação de privacidade tem 1ª audiência
A primeira audiência judicial de um processo de violação de privacidade de Meghan, a duquesa britânica de Sussex, contra um tabloide por publicar parte de uma carta enviado ao pai começou hoje na Alta Corte de Londres.
Meghan, esposa do príncipe Harry, neto da rainha Elizabeth, está processando a editora Associated Newspapers por causa de artigos publicados por seu jornal Mail on Sunday em fevereiro do ano passado que se basearam em uma carta que ela enviou ao pai, Thomas Markle.
Os advogados da duquesa disseram que a publicação foi um uso indevido de informações particulares e violou seus direitos autorais. Eles pedem uma indenização do jornal.
Por causa do isolamento do coronavírus no Reino Unido, a audiência desta sexta-feira foi realizada por vídeo, o que o juiz Mark Warby disse ser uma maneira relativamente nova de conduzir tais casos.
"Não é um julgamento, não haverá testemunhas e não farei nenhuma apuração de fatos sobre os acontecimentos subjacentes", disse Warby. A audiência é um dos primeiros estágios da ação legal, e uma data para um julgamento completo ainda não foi determinada.
Meghan e Harry, que estão morando na área da cidade norte-americana de Los Angeles e abdicaram de suas funções reais no final do mês passado, devem ouvir parte da audiência remotamente, disse uma fonte.
O advogado do jornal, Antony White, tentou remover partes da queixa de Meghan hoje, argumentando que são irrelevantes ou não são permissíveis, que não foram pleiteadas corretamente ou são desproporcionais para o tribunal investigar.
O caso gira em torno de artigos publicados em fevereiro de 2019 sobre a desavença entre Meghan e o pai, que se desentenderam após seu casamento glamoroso e pomposo com Harry em maio do ano anterior.
Markle pai desistiu de comparecer dias antes por ter passado por uma cirurgia cardíaca e por causa das notícias de que forjou fotos com um paparazzo. A especulação sobre seu comparecimento dominou a véspera da cerimônia.
Os advogados do jornal também sustentam que, sendo Meghan uma integrante da realeza, existe um interesse público legítimo em seus relacionamentos pessoais e familiares.
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