A fama tem um preço
"A fama tem um preço. E eu estou aqui para cobrar". É com esta frase retirada da série de TV americana "Dirt" -sobre uma inescrupulosa editora de revista- que Leo Dias rege sua carreira como o maior fofoqueiro do Brasil. Responsável por grandes furos de repercussão nacional -o último envolvendo os atores Débora Nascimento, José Loreto e Marina Ruy Barbosa- o jornalista virou hoje uma celebridade que cobre celebridades.
Apresentador do "Fofocalizando", uma das maiores audiências do SBT, Leo se viu "obrigado" a assumir publicamente seu vício em drogas em meados de 2018, após ser alvo de comentários maldosos na internet sobre seu comportamento "alterado", como ele mesmo define, no ar e nas redes sociais. Sentiu na pele seu lema se virar contra ele: ser cobrado pela fama que conquistou falando sobre os artistas.
Leonardo Antônio Lima Dias é carioca, tem 43 anos e há mais de 20 trabalha com entretenimento. Começou em 1996 nas extintas revistas "Amiga", "Manchete" e "Chiques e Famosos", sempre cobrindo celebridades.
Após um ano sabático na Austrália, deu o pontapé em sua carreira como colunista de fofoca na revista "Contigo", uma das mais conhecidas do segmento, e não parou. O blog que leva seu nome é a maior audiência da versão online do jornal carioca "O Dia". No "Fofocalizando", atração que incomoda a audiência nas tardes do SBT, se tornou tão temido quanto requisitado por celebridades.
Em conversa com o UOL, o colunista e apresentador fala sobre a relação entre tapas e beijos com os artistas e não esconde sua admiração por Anitta, que, ele conta, o ajudou numa de suas recaídas. A cantora é o objeto de mais um salto na carreira de Leo: "Furacão Anitta", primeira biografia "não autorizada" assinada pelo jornalista, será lançada amanhã, no Rio.