Topo

Informalidade na Globo é um caminhão sem freio na ladeira

Tadeu Schmidt e Poliana Abritta anunciam matéria do repórter secreto Eduardo Faustini no especial "Cadê o dinheiro que tava aqui?" - Reprodução/TV Globo
Tadeu Schmidt e Poliana Abritta anunciam matéria do repórter secreto Eduardo Faustini no especial "Cadê o dinheiro que tava aqui?" Imagem: Reprodução/TV Globo

Colunista do UOL*

14/10/2015 07h00

À primeira vista, frases como "o coro começa a comer", "mutreta", "sumir por baixo do pano", "o dono dedura", "sente essa" e "se o bicho pegasse tinha como segurar a peteca", poderiam remeter a qualquer coisa, menos ao "Fantástico", de tantas glórias e tradições.

Mas foi tudo o que se ouviu no domingo, durante matéria sobre fraudes no Rio Grande do Norte.

A matéria foi outro grande trabalho do repórter secreto Eduardo Faustini, com a narração do Tadeu Schmidt. Completa do começo ao fim.

O linguajar é que faz parte desse excesso de informalidade que a Globo resolveu colocar em prática. O duro está sendo encontrar o ponto. Como dosar essa nova situação?

*Colaboração de José Carlos Nery

Leia a coluna na íntegra