Jô Soares ainda não tem substituto na Globo. E nem fora dela
De uns tempos para cá, mirados no exemplo que vem de fora – raramente o ideal, as emissoras do Brasil também resolveram inventar talk shows apresentados por comediantes. Fazer graça aonde não existe e onde não é necessário. Está aí o Danilo Gentili, fora as ameaças pela frente.
Curioso é observar a enorme diferença cultural, para ficar só nela, entre o Jô Soares e todos os outros. Pode dar certo?
A fórmula, incluindo-se aí a do próprio Jô, é o modelo importação. Não foge àquela da mesinha, conjunto ao lado, canequinhas em cima da mesa. Nunca houve a tentativa de fazer nada diferente.
Pior que tudo, no entanto é a falta de conteúdo que nos espera. Há alguma condição de qualquer outro chegar aos 27 anos no ar como o Jô já chegou?
*Colaboração de José Carlos Nery
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