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Sem Amor e Sexo, Borat trabalha no Rock in Rio: "Tenho filho para criar"

Borat trabalha em stand no Rock in Rio - Rafael Godinho/UOL
Borat trabalha em stand no Rock in Rio Imagem: Rafael Godinho/UOL

Rafael Godinho

Do UOL, no Rio

04/10/2019 21h55

Bruno Miranda, mais conhecido como o Borat, de Amor e Sexo, está se virando como pode com o recesso da atração global apresentada por Fernanda Lima, que está grávida de gêmeos e morando nos Estados Unidos com a família. Durante o Rock in Rio 2019, ele arranjou um trabalho de recepcionista no stand da Colgate, no festival.

Em conversa com UOL, o dono do bumbum de 106 cm falou da experiência, não tão inusitada para ele.

"Antes de entrar na televisão, eu já modelava e o que sempre me deu dinheiro foi trabalhar em eventos. Com essa indecisão do Amor e Sexo, liguei para a dona da agência e perguntei se tinha como voltar. Ela me convidou para o Rock in Rio e aceitei na hora. Tenho um filho. Preciso trabalhar", declarou o pai do pequeno Enzo, de 4 anos.

Ao ser questionado se ele está sabendo de uma possível volta do programa, ele nega, mas não perde a esperança. "Acho que ninguém sabe ainda. Mas vamos esperar a Fernanda Lima ter os bebês e passar alguns meses. Quem sabe?! Só depende dela", acredita.

Apesar de ter passado um bom tempo na televisão, Bruno diz não ser muito reconhecido no lounge do creme dental. "Estou muito vestido aqui. Poucas pessoas reconhecem e pedem foto. Acho que amanhã na Anitta, meu público vai estar mais presente aqui", aposta.

Mesmo não recusando trabalho, o modelo garante ter feito um bom pé de meia durante as temporadas em que esteve no ar na tela da Globo. "Primeiro comprei um carro e comecei a trabalhar de Uber. Agora, já tenho uma frota com 10 automóveis e motoristas dirigem para mim", revela.

A disponibilidade para serviços mais convencionais não anulou o sonho dele de seguir a carreira artística. "Fiz três peças de teatro. Estudei e fiz cursos. Não desisti da profissão, só não fiquei parado esperando o sonho acontecer. Infelizmente, viver de arte no Brasil é muito difícil e tenho contas a pagar", conclui.