Como Caíque Aguiar conseguiu aparecer ao mesmo tempo na Record e no SBT
Mauricio Stycer
21/09/2018 11h37
Enquanto era visto ao vivo, numa interação com Marcos Mion, Caíque apareceu como figurante em um quadro da "Praça", fingindo conversar, e no esquete de Dapena (Zé Américo) interpretando um marido reclamando da pensão para a ex-mulher.
A participação no humorístico comandado por Carlos Alberto de Nóbrega já estava gravada havia uma semana e foi a última que fez antes de partir para o reality da Record. "Foi uma surpresa", conta Nóbrega ao blog. "Ele deixou uma carta muito carinhosa para a gente".
O comandante da "Praça", claro, vai torcer pelo ator que, já há alguns anos, faz pequenos papéis no programa. "É um bom garoto, gente fina", elogia. Mas Carlos Alberto teme pelo que pode acontecer com Caíque na "Fazenda: "É um pouco inocente para estar ali, no meio daquelas feras. Tenho medo que engulam ele".
Segundo o colunista Flavio Ricco, Caíque ganha cachê de R$ 300 por semana no SBT.
No duelo pela audiência, a disputa entre "A Praça" e "A Fazenda" foi bem apertada nesta quinta-feira. No período em que ficaram no ar ao mesmo tempo, o humorístico do SBT, que normalmente tem vida fácil no horário, foi vice-líder com 10,6 pontos, contra 9,8 do reality da Record.
Caíque Aguiar se tornou mais conhecido, digamos assim, em novembro de 2017, quando acompanhou o pai ao salão do cabeleireiro Jassa em uma missão delicada. Recém-demitido do SBT, Carlinhos Aguiar abordou Silvio Santos para tentar entender melhor as razões do seu afastamento.
Silvio reagiu mal à abordagem de Carlinhos, mas o filho acabou ganhando muita notoriedade por causa do episódio. Até mesmo no "Superpop", na RedeTV!, Caíque esteve, em companhia do pai, para falar do ocorrido – na ocasião, Luciana Gimenez elogiou o rapaz.
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Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
Contato: mauriciostycer@uol.com.br
Sobre o blog
Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.