Diretor de “Surfistinha”: “Cinema não pode se reduzir a uma visão de mundo”
Diretor do filme "Bruna Surfistinha", Marcus Baldini discorda, evidentemente, do presidente Jair Bolsonaro, que disse nesta quinta-feira (18): "Não posso admitir que, com dinheiro público, se façam filmes como o da Bruna Surfistinha".
"Bruna Surfistinha é um filme com olhar humano sobre um assunto relevante e presente na vida das pessoas. Seu impacto poderia até ser medido por números: mais de 2 milhões de pessoas assistiram ao filme somente nos cinemas. Mais outros milhões, na TV. Um filme que empregou 500 pessoas diretamente, pagou milhões em impostos, gerou receita para o Governo e foi premiado na Academia Brasileira de Cinema", diz o diretor.
"É um projeto importante tanto pela questão artística quanto pela econômica. O filme ajudou a fortalecer a indústria audiovisual e foi recompensado com o interesse do público que assim se aproxima do cinema brasileiro", prossegue Baldini (ao centro, entre Cauã Reymond e Tatá Werneck).
E conclui: "Bruna Surfistinha é um filme do qual me orgulho. A diversidade é uma das belezas da humanidade e a cultura, sua expressão. O cinema não pode se reduzir a uma ou outra visão de mundo, pois isso nos limita como gente, como povo."
Baldini dirigiu nos últimos anos as comédias "O Homem Perfeito", "Uma Quase Dupla" e "Os Homens São de Marte… e É pra lá que Eu Vou". É também um dos diretores das séries "Preamar" e "Psi", ambas da HBO, e de "Natália", realizada para a TV Brasil.
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