Monica Sangalo diz que irmão Jesus morreu de mágoa e nega roubo à Ivete
Monica San Galo, uma das irmãs da cantora Ivete Sangalo, usou sua conta no Instagram para dizer que o irmão Jesus Sangalo, morto na última quinta-feira (7), vítima de uma infecção generalizada provocada por complicações em uma cirurgia bariátrica, morreu, na verdade, de mágoa. "Há várias formas de morrer. Algumas suaves, outras nem tanto. Pode-se morrer de mágoa, que se disfarça em doenças de mil nomes. Por causa da tristeza a pessoa vai perdendo a vontade, vai cultivando a esperança vã de um dia, quem sabe, aquela dor passe, mas nunca passa. Há quem não aguente.", escreveu Monica, referindo-se às acusações de roubo feitas à Jesus na época em que ele era empresário da irmã famosa.
Monica aproveitou para defender o irmão dessas acusações: "Jesus foi acusado de ser ladrão. Que lástima. [...] Nunca uma acusação foi tão vazia. Todo o seu trabalho foi passado por auditoria. Tudo foi posto em pratos limpos.", revelou a irmã de Ivete, que também criticou a postura da imprensa em relação ao caso. "[Jesus foi] Julgado e condenado pela crueldade parcial da imprensa, crucificado moralmente sem que ninguém saísse em sua defesa.", completou. Monica disse ainda que a inocência do irmão jamais interessou à mídia: "Verdades não vendem jornais.", afirmou.
Por fim, Monica elogiou o irmão, exaltando as qualidades morais de Jesus e o fato de ele ter ajudado Ivete a construir sua bem-sucedida carreira. "Jesus não tinha em seu DNA a semente da desonestidade, do mau-caratismo e da covardia. Era um homem nobre, íntegro, altruísta, do bem. Quem ergue um império como o que ele ergueu, com talento, alegria, lucidez, perseverança, criatividade, alguma brabeza, errando e acertando, aprendendo e ensinando, pelo puro prazer de realizar, não precisa tirar nada de ninguém. Basta apenas receber os aplausos merecidos. E eu o aplaudirei enquanto viver.", finalizou.
Leia o texto de Monica San Galo na íntegra:
"Há várias formas de morrer. Algumas suaves, outras nem tanto. Pode-se morrer de mágoa, que se disfarça em doenças de mil nomes. Por causa da tristeza a pessoa vai perdendo a vontade, vai cultivando a esperança vã de um dia, quem sabe, aquela dor passe, mas nunca passa. Há quem não aguente, há quem jamais esqueça. Pode-se morrer aos pouquinhos, primeiro o brilho nos olhos, depois o sorriso, depois o coração, o olhar desiste, a voz se afasta, o corpo cansa, a mágoa agora, senhora de tudo, vence uma guerra de favas contadas. Jesus foi acusado de ser ladrão. Que lástima. Julgado e condenado pela crueldade parcial da imprensa, crucificado moralmente sem que ninguém saísse em sua defesa, nunca uma acusação foi tão vazia. Todo o seu trabalho foi passado por auditoria. Tudo foi posto em pratos limpos. Mas essa verdade jamais interessou, verdades não vendem jornais. Talvez houvesse um Barrabás em meio a essa história torpe, lamentável e covarde. Não sei. Tudo o que sei é que Jesus não tinha em seu DNA a semente da desonestidade, do mau-caratismo e da covardia. Era um homem nobre, íntegro, altruísta, do bem. Quem ergue um império como o que ele ergueu, com talento, alegria, lucidez, perseverança, criatividade, alguma brabeza, errando e acertando, aprendendo e ensinando, pelo puro prazer de realizar, não precisa tirar nada de ninguém. Basta apenas receber os aplausos merecidos. E eu o aplaudirei enquanto viver.
* Com colaboração de Geizon Paulo
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