Ludmilla é a única mulher a fazer parte de playlist de pagode do Spotify
Lançada ontem no Spotify, a música "A Boba Fui Eu", em versão pagode, já está na playlist do ritmo musical do Spotify. Lud é a única mulher da lista que reúne "as novidades e os sucessos dos grandes nomes do pagode da atualidade".
Aliás, ouvir Ludmilla cantar pagode foi o fato mais surpreendente de 2020 na música popular brasileira. Muito provavelmente sem pensar, Lud se reinventou. E mais: Ludmilla entrou em um mercado dominado por homens, assim como era a música sertaneja até meados da última década.
A entrada de Ludmilla no pagode não significa que ela vá gravar outros trabalhos desse ritmo. A ligação de Lud com o pagode é real e espontânea. Ela foi criada em Duque de Caxias e samba e pagode sempre embalaram as festas de sua família.
Mas ainda há uma outra questão muito clara; a carreira de uma funkeira tem "prazo de validade". O funk está diretamente ligado à sensualidade e à juventude.
Assim como Anitta já falou que não vai envelhecer cantando funk, Ludmilla não deve ficar rebolando nos palcos com mais de 30 anos.
Essa "estratégia" de Ludmilla de conquistar um novo mercado é brilhante. Ludmilla entendeu perfeitamente que na arte a reinvenção é necessária. Não da para ficar fazendo a mesma música a vida inteira, ainda mais funk, que muitas vezes limita-se ao "senta, quica e rebola".
Resumo: Ludmilla já criou um maravilhoso plano B para sua carreira. E enquanto o funk é um ritmo cantado majoritariamente por jovens, o samba e o pagode não tem essa de idade. É mais uma questão de DNA.
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