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Editora Globo e RedeTV cortam 25% dos salários dos funcionários

Colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo - Reprodução
Colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo Imagem: Reprodução

Colunista do UOL

23/04/2020 06h00

A crise começou a bater a porta das grandes empresas de comunicação. Apesar de todas baterem recordes de audiência na internet e na TV, a receita de publicidade não acompanhou o acesso do público que está em casa devido a pandemia do novo coronavírus.

Na Editora Globo e Globo Condé Nast, responsáveis pelos jornais O Globo, Extra, Expresso e Valor econômico, além das revistas Época, Quem, Glamour, Marie Claire, Vogue e outras, o corte do salário será de 25% para toda a empresa, dos jornalistas ao operacional, aderindo a Medida Provisória 936/2020, editada pelo presidente Jair Bolsonaro em 1º de abril.

Os salários serão reduzidos por três meses e os profissionais que aderirem ao acordo terão estabilidade até outubro, depois disso podem ser demitidos. Além disso, todas as férias marcadas para maio foram canceladas e haverá controle rigoroso da jornada de trabalho com folgas de dias e até semanas. A decisão precisou ser tomada após uma redução de 50% da receita publicitária, queda de 40% das vendas nas bancas e 20% de cancelamento das assinaturas dos veículos impressos, segundo dados apresentados aos jornalistas na manhã desta quarta-feira (22).

Na RedeTV! o cenário não é diferente e haverá redução de 25% dos salários. Já o SBT e Band estão dando férias para alguns funcionários.

Blog do Leo Dias