Record desiste de terceirização e volta a contratar profissionais pela CLT
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Ao contrário de boa parte das emissoras de TV, a Record está pulando fora da tendência de terceirizar funcionários, especialmente no departamento de Jornalismo.
A emissora já estuda fazer o mesmo também em seu núcleo artístico.
Consultores da Record concluíram que a terceirização de jornalistas e mesmo artistas que têm jornadas estáveis e diárias pode ser tornar uma “bomba relógio” de grandes indenizações trabalhistas num futuro não tão distante.
Por isso achou melhor "desarmar" a bomba agora.
Carla Cecato e Janine Borba são as primeiras profissionais que já mudaram de sistema.
Ambas trabalhavam pelo sistema de PJ (Pessoas Jurídicas) e emitiam notas mensais para a Record. A partir de agora estão novamente registradas em carteira, pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
Há uma leva de contratados terceirizados, como Reinado Gottino, Fabíola Reipert e Renato Lombardi, além de atores e apresentadores, cujos contratos se encerram nos próximos meses. A ideia é também recontratar todo mundo pela CLT.
Haverá obviamente funcionários que não ficarão satisfeitos com a mudança, pois com a contratação eles terão de pagar muito mais Imposto de Renda. Em boa parte dos casos a tributação vai passar de 6% para 27,5%.
A nova taxação certamente vai incidir sobre ganhos de profissionais da casa que fazem merchandising.
Ou seja, todos também terão de começar a pagar IR sobre cada ação de “merchan” que fizerem após a mudança.
Por outro lado haverá ganhos em outros pontos, como 30% de adicional de férias, 13º salário e FGTS, além de eventuais horas extras.
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