"Mister simpatia" da CCXP, Misha Collins ganha cachaça e biscoito dos fãs

Assim que os portões da CCXP abriram, os fãs correram em disparada para o auditório Cinemark, que atingiu sua capacidade máxima em menos de 15 minutos. Quem não conseguiu entrar, acompanhou o painel do lado de fora, por meio de um telão.

Mostrando um lado "gente como a gente", Misha usou uma bandeira do Brasil ao redor do corpo, arrancou risos ao tentar falar "gostoso" - depois de ser chamado assim pelas fãs - e abraçou várias meninas que foram até a beira do palco para cumprimentá-lo.

Até conselho o ator deu: quando uma fã pediu uma dica por ter largado o curso de psicologia para estudar atuação, ele disse que ela deveria fazer o que a deixasse feliz.

Questionado sobre o que mais o impressionou no Brasil, Misha elegeu a estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. "Eu ainda não consegui visitar São Paulo", emendou. "Há algo que eu deveria ver? Alguém gritou 'Venha para a minha casa'", disse, após receber mais gritos histéricos do público.

Os fãs ainda aproveitaram a proximidade do ídolo para enchê-lo de presentes tipicamente brasileiros. Misha saiu do painel com cachaça, biscoitos de polvilho e até um pôster de Aline Riscado como a Verão em uma propaganda de cerveja. "Isso é bonito", falou o ator ao receber o mimo.

Depois que o ator se despediu, simpático, muitos fãs correram para a sessão de autógrafos - que têm custo de R$ 250. Quando ele apareceu no local, o público foi à loucura: aos gritos de "Misha, Misha!", as pessoas se amontoaram do lado de fora da fila para tentar conseguir um clique dele.

As primeiras a deixarem a sessão, emocionadas, foram a goiana Laisa, 22, e a paulistana Fabíola, 46, que foram escolhidas para o encontro com o ator pela produção do evento. Amas tremiam ao sair do local com a foto autografada em mãos.

"Ele foi simpático demais", disse Laisa, que viajou do interior de Goiás para São Paulo pela primeira vez só para ver Misha e estava desde a 1h na fila. "O que mais admiro nele é o carinho com os fãs. Se não fossem os fãs, ele não teria ido tão longe na série, e ele compreende isso".

Fabíola chegou na fila às 4h acompanhada da filha de seis anos, que assiste à série com a mãe e também ganhou uma foto autografada de Misha. "Estava esperando isso há muito tempo. Ele é maravilhoso, muito simpático, muito carinhoso com os fãs. Acho que isso que conquista o povo, a humildade".

Uma das outras sortudas da fila de autógrafos era a paulistana Thays, 18, que acordou às 3h para chegar cedo à fila da CCXP e garantir um lugar no painel. Para presentear o ídolo, ela levou uma bandeira brasileira e um cartaz escrito "bem-vindo ao Brasil", assinado por vários amigos.

Alem de ser fã da série e do personagem, a jovem se sente inspirada pelo trabalho beneficente feito pelo ator. "Ele tem uma fundação, e essa semana estava lá na Nicarágua ajudando a construir escolas. Ele me inspira a ser uma pessoa melhor e a ajudar os outros".

A carioca Isa Morena, 13, elegeu a simpatia de Misha como o principal motivo para ele ser tão querido pelos fãs. "Não só pela beleza exuberante dele, mas porque ele é muito carinhoso, muito simpático", disse a adolescente, que veio do Rio acompanhada pelos pais.

Para Bruna, 19, o comportamento do ator com os fãs também é seu principal trunfo. "Ele é muito humano, ele não acredita que tem fãs. Ele realmente se emocionou ao ver todo mundo de pé no painel. E hoje em dia é difícil ver um artista que não se ache tão artista", opinou ela, que estuda teatro e vê o ator como inspiração por ele também ter feito o curso.