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Zezé Di Camargo pretende lançar um livro e fala sobre ter mais filhos

Zezé Di Camargo é entrevistado por Leda Nagle - Reprodução/YouTube
Zezé Di Camargo é entrevistado por Leda Nagle Imagem: Reprodução/YouTube

Colaboração para o UOL

14/09/2017 11h27

Na segunda parte da entrevista que deu para Leda Nagle, o cantor Zezé Di Camargo falou sobre a relação com a noiva, Graciele Lacerda, e desconversou quando perguntado se terá filhos com elas.

"Tanto eu quanto Graciela estamos vivendo momento para nós. Eu casei muito cedo, com 19 anos, fui pai com 20. Praticamente pulei uma etapa. Eu fiz exatamente o contrário. Quando eu tava com 42 anos, o Luciano chegou e falou: 'Você parou para pensar que você tá com 42 anos de idade que você não viveu para você até hoje?'. Eu estava em um conflito no que fazer. 'Você vai deixar para você quando tiver 80, 90?. Vi que minha missão como pai e marido tava cumprida", refletiu o sertanejo.

Durante a conversa, ele ainda revelou que tem planos de lançar um livro e que já tem até o título da obra. "Gosto de escrever muito aleatoriamente. Gosto de escrever textos. Penso em escrever livros, tenho até combinado livro de ser lançado. Não estipulei datas. Tenho até nome do livro: 'Pieces', 'Pedaços'. Tenho pensamentos que escrevi, pedaços de músicas que não terminei, pedaços de músicas que amo", contou. 

Ele - que na primeira parte da entrevista causou polêmica ao dizer que o Brasil não viveu uma ditadura - afirmou para Leda que se considera um cantor diferenciado por dominar vários assuntos.

"Dentro do sertanejo, quando você entra nos assuntos fora daquilo que é simplesmente fazer música sertaneja, um sucessinho aqui, básico, tocar na rádio, ir para a TV, quando sai desse universo e vai para outros, você vai encontrar pouca gente ou quase ninguém que vai saber te responder muita coisa. Eu me considero diferente nesse sentido. Você pode falar comigo de política, marxismo... Eu me interessei muito, meu grande investimento até hoje que tenho é no ser humano. Não existe mundo sem o ser humano", concluiu.