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"Passei muitos anos sem saber que estava doente", diz Daiana Garbin

Daiana Garbin, mulher de Tiago Leifert, participa do programa "Domingão do Faustão" - Reprodução
Daiana Garbin, mulher de Tiago Leifert, participa do programa "Domingão do Faustão" Imagem: Reprodução

Colaboração para o UOL, em São Paulo

24/12/2017 19h37


Daiana Garbin falou de sua relação de amor e ódio com o corpo ao participar com o marido, Tiago Leifert, do "Ding Dong", do "Domingão do Faustão".  A jornalista, que no ano passado deixou a Globo e fez um canal no Youtube para pessoas que se identificam com o que ela sente, fala como venceu os traumas com a balança, contados no livro "Fazendo as pazes com o corpo".

"Esse livro é sobre um problema muito grave que são os transtornos alimentares. Passei por isso por muitos anos sem saber que estava doente", confessa. "Quando a gente fala disso estamos falando de bulimia, anorexia... Tem a compulsão alimentar que muita gente que tem obesidade sofre, e se procurar apoio médico pode melhorar", explica.

Daiana conta como o psicológico interfere nesse processo. "Tem gente que não sabe lidar com as dores emocionais e desconta na comida. Aí você se entope de comida para preencher um vazio que não tem como resolver". Ela ressalta a importância de buscar tratamento. "São doenças muito sérias que levam à morte. As pessoas não podem ter vergonha de procurar ajuda".

Faustão quis saber de Cássio Gabus Mendes, que também participava do "Ding Dong", sobre a saída da TV de sua mulher, Lídia Brondi, apesar do sucesso que fazia nos anos 80. "A vida conspira em determinados momentos, não é por acaso. Não houve uma razão muito clara para ela sair. É muito mais o momento da vida que te leva a buscar uma outra coisa, e para descobrir essa outra coisa não foi de um dia para o outro. É de uma grande coragem, sem dúvida", dsse.

Daiana concordou, comparando com sua experiência. "Eu também fiz uma mudança grande, trabalhava aqui e agora tenho meu canal na internet. Não são decisões que a gente toma de uma hora para outra, levei três anos pensando nisso. Realmente tem que ter coragem".