"MasterChef Brasil" ainda tem gás para mais temporadas? Jurados respondem

Às vésperas da estreia da nova temporada de "MasterChef Brasil", na próxima terça (6), os jurados Paola Carosella, Erick Jacquin e Henrique Fogaça disseram que o programa ainda tem gás (e muito!) para continuar. Com a nova edição, o reality culinário já contabiliza oito temporadas (incluindo edições com amadores, profissionais e crianças).

"Todo mundo está esperando, me perguntam 'quando é que vai chegar o 'MasterChef'?'. Eu acho que é o melhor programa de culinária da TV brasileira. Eu não acho, tenho certeza. O programa tem muito gás, tem muito futuro", garantiu Jacquin ao UOL, durante o lançamento da nova programação da Band, nesta terça-feira (27), em São Paulo.

"Se a gente não cansa, já que fazemos todos os dias e nos divertimos cada vez mais... Estamos muito seduzidos pelo programa. Ele ainda tem muito gás", afirmou a argentina Paola, que destacou ainda o medo de encarar a nova temporada. "Eu tinha medo porque me perguntava: 'Será que vai ser divertido para gente? Será que vai ser divertido e interessante para os outros?'", questionou.

Para Fogaça, o reality show continua sendo uma referência na televisão brasileira. "A cada ano que passa, o 'MasterChef' consegue cativar mais telespectadores. Não é um programa banal, é um programa educativo, as famílias se juntam, as pessoas se interessam", justificou ele.

Embora os jurados digam que o reality gastronômico ainda tenha potencial para seguir em frente, os números apontam para outra direção.

Segundo levantamento feito pelo colunista do UOL Mauricio Stycer, a Band exibiu o "MasterChef" ao longo de 39 semanas em 2017 – fora os especiais. Isso significa dizer que o programa esteve na grade da emissora ao longo de 75% do ano. A audiência, como se pode imaginar, apontou para baixo.

A audiência média do primeiro "MasterChef Profissionais", em 2014, foi de 6,84 pontos, em São Paulo. Em 2017, mais longo e com menor intervalo em relação à versão com cozinheiros amadores, a média despencou para 4,86 pontos. Cada ponto na região equivale a 71.800 mil domicílios. 

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