Ivan Moré chora ao lembrar morte do pai e revela time do coração na Globo
Apresentador do "Globo Esporte", Ivan Moré quebrou o protocolo e revelou ao vivo qual é o seu time do coração, tema vetado dentro da emissora para jornalistas esportivos. Emocionado por lembrar a morte do pai, há cinco meses, ele disse que torce pelo Corinthians após chorar ao assistir a uma reportagem sobre o amor de um filho corintiano pelo pai palmeirense.
"Essa matéria me emociona, porque eu perdi meu pai faz cinco meses. E eu sou corintiano, gente! Hoje eu vou abrir aqui o jogo para vocês [telespectadores]. Meu pai era corintiano, e eu sou corintiano pelo amor que o meu pai tinha pelo Corinthians", confessou o apresentador no programa desta segunda-feira (4).
A reportagem de Renato Peters mostrou um pai e um filho assistindo ao clássico entre Palmeiras e Corinthians no último sábado (2), no Allianz Parque, zona oeste de São Paulo. O filho, corintiano, passou a vestir a camisa alviverde por amor ao pai, há três anos lutando contra um câncer de próstata.
"Isso não significa que eu não respeito os outros times, mas me lembrou muito meu pai. E eu tive a oportunidade de ir com meu pai ao estádio o Corinthians antes de ele morrer, há cinco meses. Essa matéria me emociona, fica até difícil de falar, porque amor não tem time. Amor é amor", afirmou Ivan Moré.
Caio Ribeiro, que assistiu à reportagem ao lado de Ivan Moré, consolou o colega enquanto ele enxugava as lágrimas. "Família é o bem mais sagrado que a gente tem. Temos que cultivar isso. Você viveu grandes momentos ao lado do seu pai, sua emoção é nossa também", disse o comentarista esportivo.
Vergonha de chorar e terapia
Em entrevista ao UOL, em julho de 2018, Ivan Moré admitiu que sentia vergonha de chorar ao vivo, prática recorrente quando assistia a alguma reportagem emocionante e que lhe rendeu fama e piadas nas redes sociais.
"Tinha muita vergonha disso [de se emocionar] no começo. Eu sofria. Algumas pessoas revelam as emoções por arrepios. Eu revelo pelas lágrimas. É impressionante [...] Depois de ser pai [de dois filhos], o coração amolece e parece que as coisas se tornam mais emotivas. Foi o que aconteceu comigo. Depois da paternidade, eu, que já era manteiga derretida, tive que tratar de outro problema: a vergonha de me emocionar", contou.
Na despedida do "Esporte Espetacular", em 2015, ele desabou em lágrimas e, depois do episódio, procurou auxílio profissional para entender se havia algo de errado. "Fiz terapia por três anos e a minha terapeuta falou: 'Se é genuíno, não tenha vergonha de ser você. Libere a sua emoção'. Eu liberei. Hoje não tenho nenhum problema de me emocionar."
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